Nebulosa Carina

Nebulosa  Carina
Nebulosa Carina

Sol radiante Sol ! Quem és?



Sol radiante Sol!
Quem és?







O Sol orbita o centro da Via Láctea completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos que é o ano galáctico, a uma velocidade de 251 km/s.


Nossa galáxia é um disco plano de cerca de 100 mil anos-luz, com uma protuberância central de estrelas.


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O disco tem bilhões de estrelas, e sua gravidade combinada é o que mantém o Sol orbitando o centro galáctico, assim como a gravidade do Sol mantém os planetas orbitando.


A trajetória do Sol, ao redor da Via Láctea, em uma descrição mais clara, ao redor da Via Láctea possui uma oscilação, fazendo com que ele suba e desça a cada 64.000 anos aproximadamente, oscilação essa, devido a gravidade do disco galático. (Veja abaixo, créditos de imagem: Chris Setter/Phill Plait).
imagem: Chris Setter/Phill Plait

O Sol possui ciclos de onze anos no qual altera os polos magnéticos.


Imagem

A alternância dos polos magnéticos ocorre no decorrer de aproximadamente 8 anos durante o decorrer do ciclo de onze anos.

Segundo físico solar Phil Scherrer de Stanford, os campos magnéticos polares do Sol se enfraquecem e vão a zero, em seguida emergem novamente, sendo este, um fator normal do ciclo solar.

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Cientistas do Observatório Solar Wilcox, de Stanford, já registraram a inversão dos polos solares quatro vezes desde 1976. A última vez aconteceu em 2012.


Normalmente no auge de um ciclo solar, há um aumenta da atividade das manchas solares.



Estas regiões escuras na superfície do Sol, pode dar origem a explosões solares e ejeções, mas no ano de 2012 houveram poucas manchas solares observadas, em relação aos máximos de ciclos anteriores.


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Na última inversão em 2012, "o Pólo norte do Sol já havia mudado de sinal, enquanto o pólo sul ainda estava correndo para recuperar o atraso", segundo  Scherrer. "Em pouco tempo no entanto, ambos os pólos estavam revertidos, e, na segunda metade desse ciclo solar já estava em curso a reversão total."



Especialistas têm dito que a corrente máxima solar de 2012 foi a mais fraca em 100 anos.


Nessa fase de inversão de polaridade do Sol, as erupções estão mais ativas e fortes, e nossa recepção de raios cósmicos também,.



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O desencadear desta maior liberação de energia, pode causar um aumento nos raios cósmicos e ultravioleta que chegam até nós, podendo afetar a tecnologia, o serviço de satélites interrompendo por exemplo, a comunicação por ondas de rádio.
A radiação também pode ser prejudicial para astronautas em órbita.



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No entanto, não há riscos de que as tempestades solares prejudiquem a vida terrestre de forma direta.



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Com os pólos se invertendo, a corrente magnética emitida pelo Sol também passará por mudanças, saindo de sua constante horizontal e emitindo padrões mais ondulados.



Enquanto a mudança de polaridade pode agitar um pouco a característica da tempestade magnética, ela também fornece proteção extra contra os raios cósmicos perigosos.


A Terra, ao orbitar o Sol, passa a entrar e sair com mais frequência da zona de maior influência dessas correntes.




Resultado de imagem para A Terra, ao orbitar o Sol, passa a entrar e sair com mais frequência da zona de maior influência dessas correntes.


A emissão regular de eletricidade que recebemos do Sol protege o sistema solar inteiro, desde Plutão, das emissões de partículas elétricas altamente energizadas causadas por supernovas e outros eventos espaciais violentos, e ao termos uma recepção irregular da corrente elétrica ficamos mais suscetíveis as emissões.


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Estas partículas de alta energia, que são aceleradas por eventos como estes da inversão de polaridade ou como explosões de supernovas, atravessam o universo em velocidades próximas da luz. Eles podem prejudicar satélites e astronautas no espaço, porém a forma alterada enrugada das tempestades eletromagnética, protege melhor o planeta a partir dessas partículas. Os efeitos da folha ondulada também pode ser sentida em todo o sistema solar muito além de Plutão, e, até mesmo tocar as sondas Voyager perto da barreira do espaço interestelar.







O Sol é composto primariamente de H - Hidrogênio com 74% de sua massa e 24% de He - Hélio, com traços de outros elementos incluindo Fe-Ferro, Ni-Níquel, O-Oxigeno, Si-Silício, S-Enxofre, Mg-Magnésio, Ne-Neônio, Ca-Cálcio e Cr-Crômio ou Cromo, e, com evidências de ser também rico, em metais pesados como Au-Ouro e U-Urânio.





Foto tirada pelas Sondas Gemeas
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Concepção artística mostrando as sondas gêmeas que registraram as primeiras imagens completas do Sol

6 maio 2016 - Nasa libera concepção artística mostrando as sondas gêmeas que registraram as primeira imagens completas do sol ( Nasa/Veja)


O Sol a exemplo de outras estrelas, é uma esfera de plasma com equilíbrio hidrostático, entre as duas principais forças, que agem em seu interior, que é a força gravitacional em seu núcleo, e oposto a esta, a força da pressão termodinâmica produzidas pelas altas temperaturas internas. No sentido do núcleo atua a força gravitacional.


O Sol é uma esfera quase perfeita, com um achatamento de apenas 10 km de diâmetro polar em relação ao diâmetro equatorial.


Como o sol não é um corpo rígido e sim um corpo de gás hidrogênio incandescente em forma de plasma, sua rotação não ocorre igualmente ao longo de seu eixo, sendo que o tempo de rotação completa  no eixo equatorial é de 26 dias, menor que o tempo de rotação completo nos polos que é de 30 dias.


Devido a constante mudança do ponto de observação da Terra, a medida que esta orbita em torno do Sol, a rotação aparente do Sol é de 28 dias.






Características Estruturais




1. Núcleo - aonde ocorrem reações responsáveis pela produção de energia.





2. Zona de Radiação é a zona de transporte feita por radiação, da energia produzida no núcleo, zona esta, que vai desde o centro até cerca de 200 mil Km da superfície.






3. Zona de Convecção - é a ultima camada antes da camada exterior, nesta região a radiação passa a ser transportada para as camadas superiores por convecção.




Caracteriza-se por células de convecção de vida curta, que possuem milhares de km de extensão, que constantemente se formam e se dissipam em minutos, e, são responsáveis por grânulos na superfície solar.


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Células de convecção são fenômenos da dinâmica de fluídos, que ocorrem em situações onde há diferenças de temperatura dentro de um corpo líquido ou gasoso, consequentemente alterando a densidade do mesmo, proporcionando menor densidade fazendo-o subir quando a temperatura é maior e descer quando a temperatura é menor e proporciona maior densidade.


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98% da energia liberada no interior do Sol, é transportada pelos fótons, que são partículas sub atômicas mediadoras elementares da interação eletromagnética representado pelo símbolo gama, por se referir a fótons gama de interação de radiações extremamente altas que são os raios gama.


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e o restante da energia é transportada pelos neutrinos.


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4. Fotosfera - é a superfície da estrela, que por ser plasma, possui uma superfície não solida, e sim um limite, onde o gás passa a ser opaco à luz. Tem a extensão de aproximada de 300 km, e, uma temperatura mínima de 6.000 graus Kelvin.


As propriedades da fotosfera são relativamente estáveis no decorrer do tempo, e por isso as radiações emitidas pelo Sol no visível e infra vermelho são constantes.

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Diferente das formações da fotosfera, pode-se ver linhas espectrais de Hidrogênio e Cálcio.






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A radiação visível do Sol, radiação esta mediada por fótons, que emitidos sob a forma de radiação gama do centro da estrela, demoram vários milhões de anos para atingir a superfície, perdendo pouco a pouco a sua energia em cada difusão, ao contrário dos neutrinos que atravessam o sol sem dificuldades em apenas 2 segundos.


5. Grânulos- é a característica granular, que o topo das células de convecção do plasma confere a fotosfera. Cada topo destas células é de cerca mil km de diâmetro, cobrindo todo o Sol, com exceção da manchas solares.



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Células de Convecção no Sol com América do Norte, como referência de tamanho.





6. Cromosfera - é uma camada irregular que se estende por mais de 10 mil km acima da fotosfera, é uma região de transição entre a fotosfera e a coroa solar. Sua temperatura pode variar de 4 mil a 20 mil Graus Kelvin.


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7. Coroa - É a parte luminosa constituído de plasma com aproximadamente 13.000.000 km a partir da fotosfera e, temperatura cerca de 2 milhões de graus Celsius.





A elevada temperatura da coroa solar provoca uma reação constante nos átomos que a compõem, e, suas atividades magnéticas juntamente com as variações na coroa solar devido a rotação do Sol, provavelmente produzam o vento solar.


O vento solar é definido como um fluxo contínuo de partículas carregadas ionicamente, que podem ser prótons e elétrons, além das partículas subatômicas.





O comportamento e dimensão da Coroa Solar, são também afetados pelas Manchas e Ciclos solares.




As variações da Coroa Solar, fazem os ventos solares ficarem variáveis e instáveis, exercendo influências nos gases ao redor das estrelas e planetas próximos, inclusive influindo no clima.




Os ventos solares também influem nos campos magnéticos planetários chamados magnetosfera, dando-lhes inclusive a forma de halo magnético em torno dos planetas, que por sua vez defletem, ou seja, desviam a radiação recebida, servindo como uma barreira natural dos planetas inclusive da Terra em relação as radiações solares.




Quando ocorrem as explosões na superfície do Sol, aumenta a emanação de radiação e cresce a densidade das partículas carregadas, o que gera uma tempestade magnética, que deforma a magnetosfera e produz fenômenos, como as auroras polares, nas regiões dos polos conhecida como aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul.



Exemplo dos efeitos dos ventos solares, são as formações das caudas dos cometas, que tem sua orientação conduzida pela direção do vento solar, sempre oposta em relação ao sol.

8 - Mancha Solar são regiões da fotosfera que vemos com aparência escura que chamamos Umbra, e, avermelhada chamada Penumbra.





São regiões onde a temperatura é menor que as demais, é de 4.000 graus Celsius, enquanto fora das manchas solares é de 6.000 graus Celsius.


Acredita-se que a origem das manchas solares estão intimamente ligadas aos campos magnéticos destas em relação aos do sol. As manchas são mais frias porque o campo magnético ligadas a elas são mais fortes cerca de 1 milhão de vezes, atrapalhando a transferência de energia local, que é feita por convecção, e, devido a esse campo magnético, o calor das partes mais internas não conseguem subir até a fotosfera, ficando retidos e se esfriam.


As manchas tendem a se formar em grupos e podem ser isoladas também, de tamanhos diversificados desde imperceptíveis à tamanhos maiores que a Terra,  a quantidade de manchas seguem um ciclo de 11 anos chamado Ciclo Solar, o qual corresponde a um máximo e um mínimo de quantidades de manchas solares, correspondentes a máxima e mínima de atividade solar.




As manchas Solares são muito menos profundas do que se esperava, cerca de 4.800 km de profundidade e progridem de gigantescos furações de gases resultante das correntes ascendentes e descendentes da zona de convecção, sob as manchas.




9. Proeminência Solar -são estruturas enormes e brilhantes que se destacam da superfície solar, geralmente em forma de laço. Essas proeminências estão ancoradas na fotosfera e se estendem além da coroa solar.







Enquanto a coroa solar consiste de gases ionizados extremamente quentes, conhecidos como plasma e não emitem muita luz visível, as proeminências contém plasma mais frio, similar em composição ao plasma da cromosfera. As formações das proeminências ocorrem na proporção de uma ao dia, e, uma proeminência estável pode persistir na coroa solar por vários meses.

Algumas proeminências se rompem e dão origem à ejeções de massa coronal, que tipicamente se estendem por milhares de quilômetros da ordem de 100 bilhões de toneladas de matéria.












Super Nova




Nebulosa





Gigante Vermelha









Cometas


Os cometas são feitos de uma mistura de gelo e poeira, como se fosse uma bola de gelo suja, conforme modelo proposto em 1950.



A medida que se aproxima do sol, parte do gelo derrete, formando uma grande nuvem de 100 mil km de diâmetro chamada Coma ao redor do cometa. A parte sólida e gelada no interior é chamado núcleo e possui de 1 a 10 km de diâmetro.


O calor e o vento solar proveniente do sol, sopram o gás e a poeira do Coma formando a calda e pode se estender até aproximadamente 150 milhões de km, ou seja, 1 ua - unidade astronômica.




Cometa



Normalmente se pode observar duas caldas, uma de gás e outra de poeira que é mais larga, curva e amarela devido a reflexão da luz do sol na poeira.


A calda de gás é azul devido ao hidrogênio, somente visível em  ondas de rádio é mais extensa por ser composta de partículas mais leves e mais afetada pela pressão de radiação.



Algumas vezes é observada também uma anti calda, que parece mais uma saliência do núcleo em direção do sol, que é efeito de perspectiva, causada por partículas grandes entre 0,1 e 1 mm de diâmetro, ejetadas pelo núcleo e que não são arrastadas pela pressão da radiação do sol.




Planetas


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