Na teoria da Relatividade Geral
de Einstein, a noção Newtoniana de espaço como um vasto vazio, que não tem efeito sobre o movimento da matéria é transformado em uma rede “espaço-tempo”, que acolhe a matéria e guia o seu curso. Segundo Einstein a Gravidade não é simplesmente uma força que atrai a matéria; é também a curvatura e torção do próprio espaço-tempo.
Em 1907 Einstein percebe que
todos os fenômenos naturais, poderiam ser discutidos em termos da relatividade especial, exceto a lei da gravitação.
A grande contribuição de Einstein nessa
empreitada veio quando ele se deu conta que o “princípio da equivalência” onde ele afirma que a aceleração de um dado referencial, mimetiza-se neste referencial como a ação de um campo gravitacional uniforme de igual valor e sentido contrário (ou vice-versa). O fenômeno havia há muito sido reconhecido na física newtoniana, fazendo-se presente entre outros junto às
assim chamadas forças inerciais contudo coube a Einstein reconhecê-lo como um princípio
intrínseco à natureza e não como uma mera coincidência ou curiosidade matemática, ou seja, permitiu a ele ir além dos conceitos de inércia e peso, quando explicou como a gravidade faz as coisas caírem.
Um dos princípios mais peculiares
da física é também uma das experiências mais comuns de nossa vida cotidiana. Todo dia nós derrubamos coisas ou colocamos coisas para baixo: pertences em nossos bolsos, chaves na mesa, roupas na cadeira. Nós assumimos que ao soltarmos estes objetos de nossas mãos, eles serão puxados para baixo pela gravidade. Mesmo assim, o que é peculiar sobre estes eventos é que todos esses
objetos, independente de suas massas, caem exatamente com a mesma aceleração. Embora uma caixa de livros e uma caixa de penas são sentidas dramaticamente diferentes em nossas mãos, elas caem em direção ao chão exatamente com a mesma aceleração.
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