Nebulosa Carina

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Éon Arqueano

O Arqueano é a mais antiga e mais longa era geológica do planeta Terra. Esta era vai de 3,8 bilhões de anos a 2,5 bilhões de anos atrás.


O início desta éon coincide com a formação da crosta terrestre.



No começo do Arqueano, o fluxo de calor da Terra era aproximadamente três vezes maior que é hoje, e era ainda duas vezes o nível corrente no começo do Éon Proterozoico embora astrônomos pensam que o sol era cerca de um terço menos quente, o que contribuiria para baixar as temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado, esse calor pode ter sido remanescente da acreção planetária, da formação do núcleo de ferro, e parcialmente causado pela maior produção radioativa de núcleos atômicos de vida curta, tais como urânio-235. Apesar de alguns poucos grãos minerais conhecidos serem mais antigos, as mais velhas formações rochosas expostas na superfície da Terra são arqueanas. As rochas arqueanas estão na Groenlândia, no Escudo Canadense, Austrália ocidental e África meridional.



A geografia do Canadá



Australia Park Kalbarri









Apesar de os primeiros continentes terem se formado durante este éon, rochas dessa idade compõem apenas 7% dos crátons atuais do mundo, mesmo considerando a erosão e a destruição de formações passadas, a evidência sugere que apenas  de 5 à 40% da crosta continental atual, formou-se durante o Arqueano. A maioria das rochas arqueanas que existem são metamórficas e ígneas, o grosso das últimas intrusivas. A atividade vulcânica era consideravelmente maior que hoje, com numerosos hot spots e rift valleys, e erupção de lavas incomuns como as komatiíticas. Rochas ígneas intrusivas como os grandes sills e volumosas massas plutônicas de granito e diorito, intrusões em camadas máficas a ultramáficas, anortositos e monzonitos conhecidos como sanuquitoides predominam por todos os remanescentes cratônicos cristalinos da crosta arqueana que existem hoje. Em contraste com o Proterozoico, as rochas arqueanas são com frequência sedimentos de água profunda pesadamente metamorfizados, tais como grauvacas, lamitos, sedimentos vulcânicos e formações de ferro em bandas.


Rochas carbonadas são raras, indicando que os oceanos eram mais ácidos do que durante o Proterozoico, devido ao dióxido de carbono dissolvido.



Greenstone Belts são típicos das formações arqueanas, consistindo de rochas metamórficas alternadamente de alto e baixo grau. As rochas de alto grau eram derivadas de arcos de ilhas vulcânicas, enquanto as de baixo grau representam sedimentos do fundo do mar erodidos de arcos de ilhas vizinhas e depositados numa bacia adjacente.Em suma, Greenstone Belts representam protocontinentes suturados. Não houve grandes continentes até tarde no Arqueano; pequenos protocontinentes eram a norma, impedidos de coalescer em unidades maiores pela alta taxa de atividade geológica. Esses protocontinentes félsicos provavelmente se formaram em hot spots ao invés de zonas de subdução, a partir de uma variedade de processos: diferenciação ígnea de rochas máficas para produzir rochas intermediárias e félsicas, magma máfico fundindo mais rochas félsicas e forçando a granitização de rochas intermediárias, fusão parcial de rochas máficas, e alteração metamórfica de rochas sedimentares félsicas. Tais fragmentos continentais podem não ter sido preservados se eles não eram flutuantes ou afortunados o bastante para evitar zonas de subdução energéticas. As temperaturas parecem ter sido próximas dos níveis modernos, com água líquida presente, devido à presença de rochas sedimentares dentro de certos gnaisses altamente deformados. Astrônomos pensam que o sol era cerca de um terço menos quente, o que contribuiria para baixar as temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado. Pensa-se que esse efeito era contrabalançado por quantidades de gases de efeito estufa maiores do que as verificadas mais tarde na história da Terra. A ausência de grandes continentes impediria o consumo elevado de dióxido de carbono, através do intemperismo das rochas. A falta de organismos clorofilados também evitaria o consumo de dióxido de carbono. A atmosfera era então rica desse gás, e praticamente sem oxigênio.






































  • A crosta já formada se estrutura.

























  • Aparecimento de um oceano planetário


























  • Formação dos continentes e um processo primordial da deriva continental
























  • Processos bioenergéticos: Procariontes (arquebactérias, eubactérias) atmosfera redutora com pouquíssimo oxigênio.
























  • Ocorre no final deste éon o declínio das arquebactérias e aparecem os estromatólitos coloniais.



























  • Há cerca de 3,5 bilhões de anos surgem bactérias anaeróbicas, bactérias fotossintéticas, acúmulo de Oxigênio. primeira extinção anaeróbicos.

  • Ao aparecerem as bactérias anaeróbicas, estas, ao respirarem o gás carbônico liberavam oxigênio, o qual as dizimou por lhes ser tóxico.Durante milhares de anos, esse oxigênio se acumulou no meio ambiente.





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