Nebulosa Carina

Nebulosa  Carina
Nebulosa Carina

MEDO



Medo


Medo do latim Metus, um sentimento psíquico. Não é um Ente e sim uma forma de pensar, que significa temor, receio, inquietação, ansiedade.




O medo do novo, do diferente, gerando a necessidade de se esconder, se proteger, organizando-se em grupos para buscar apoio um nos outros afim de enfrentar seus medos.

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No decorrer do tempo, foram muitas as definições a respeito do medo:
  • Platão (Atenas por volta de 428 -328a.C)

"Alegoria da Caverna"




  • Tomás de Aquino(Itália 1225-1274)
Entre os filósofos cristãos que foram mestres em tratar do medo, relacionando o medo à figura de um lobo, temos também, no evangelho do "Bom Pastor", o mercenário que com medo do lobo, abandona o seu rebanho, e aquele que abandona seu rebanho e foge do lobo, em lobo se transforma.


O lobo pode ser interpretado de três maneira: o demônio, o herege e o tirano. Não enfrentado o lobo para defender o rebanho, consiste em ficar do lado de um destes três ou dos três ao mesmo tempo.


  • Nicolau Maquiavel (Itália 1469 - 1527)



  • Thomas HobbesFilósofo inglês (1588-1679)

  • Hobbes populariza um dizer de Plauto (254-184a.C) Homo....................

  • Hobbes acreditava que por medo de perder seu espaço e por ser naturalmente mau, o homem se torna agressivo e cruel com seu semelhante, o que o leva a pensar que a  solução seria privar o homem de certas liberdades como única solução de preservar a ordem e a paz nos burgos, do contrário seria uma "guerra de todos contra todos"; assim também pensava Maquiavel que mais tarde também se pronuncia da mesma forma.



  • Jean Jacques Rousseau (Genebra 1712 - 1778) em contra partida à Hobbes e Maquiavel creditava que "o homem é por natureza bom" e que a sociedade é que o corrompe. A diferença entre o medo saúde e o medo doença provavelmente está na dose, um paralisa e o outro apesar do medo enfrenta vai e faz.

  • Emmanuel Kant (Alemanha 1724-1804) - "Avalia-se a inteligência do indivíduo pela capacidade de incertezas que ele consegue suportar".


  • Kabir (1440 - 1518 foi um dos grandes poetas místicos ou santos-poetas da Índia medieval, tendo composto poemas que evidenciam a fusão entre o movimento de bhakti hindu e o sufismo muçulmano, movimentos religiosos que exercem profunda influência cultural em todo o mundo até os nossos dias.
"O medo é como um homem nu que não toma banho no rio, por não ter onde secar suas roupas".


  • Budismo (páli/sânscrito Buddha Dharma é uma filosofia ou religião não teísta que abrange diversas tradições, crenças e práticas geralmente baseadas nos ensinamentos de Buda. Engloba escolas como o Teravada, Zen, Terra Pura e o budismo tibetano, se espalhou mais pelo Tibete, China e Japão. Sidarta Gautama, o fundador do budismo,  cerca de 563 - 566 a.C. Lumbini que na região oeste do Nepal. No Budismo se diz que o medo de sofrer nos apega as coisas.



Medo é o instinto de auto preservação!



Temos medo de não sermos capazes de lidar com alguma coisa, e, acabar saindo ferido.





A maioria das pessoas, preocupa-se muito com o que pensam delas, mesmo as que acreditam que não ligam a mínima ao que os outros dizem, se pegam pensando:


- o que é que vão falar se eu... o que vão pensar se eu...


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Não é saudável que este medo, impeça-nos de levarmos a vida, da maneira que gostaríamos de levar.




É bom sabermos que, todo medo vem de uma crença, "A Crença de que Não Vamos Conseguir" não vamos saber lidar com a coisa!




É importante, para superarmos o medo, que percebamos que  todo medo é gerado de uma ilusão, "a ilusão da crença da nossa incapacidade", e, acreditar que podemos apreender a enfrentar essa ilusão, é fundamental.



Como o medo afeta nosso dia a dia


O medo se manifesta, tanto física como emocionalmente.

Imaginemos que estivéssemos acamados por alguns dias.

Quando sairmos de casa pela primeira vez, ainda nos  sentiremos cansados e vulneráveis.

Nos sentiremos fracos e um pouco trêmulos. Estaremos extremamente sensíveis a tudo, pessoas, carros, ruídos, cheiros, como se alguém houvesse aumentado o volume e o brilho de tudo. O mundo estará um tanto opressivo.

Iremos atravessar a rua, com mais cautela que o normal, porque não confiaremos em nós mesmos, nem nos outros motoristas, e, nos sentiremos incapazes de enfrentar qualquer coisa. Essa sensação é igual à sensação de Medo.




Quando se tem esta sensação por ter estado doente, leva-se um ou dois dias pra voltar ao normal, porém quando se tem medo, sofre-se de uma fobia ou de ansiedade generalizada, e essa sensação não passa com os dias, vai ficando cada vez pior, e esse é o Inferno que passam as pessoas, que sofrem com o medo.



Reações Físicas do Medo


Quando se sente medo, o corpo se prepara para o famoso “lute ou fuja”.



Nosso corpo se prepara para dois resultados possíveis, enfrentar a situação e lutar com ela, ou sair correndo, fugir.

Isso faz nosso cérebro trabalhar muito intensamente, o que gera mais adrenalina.



ilustração das partes do cérebro envolvidas na reação ao medo



  • Tálamo - decide para onde enviar, os dados sensoriais recebidos dos olhos, dos ouvidos, da boca e da pele.
  • Córtex sensorial interpreta os dados sensoriais.
  • Hipocampo - armazena e busca memórias conscientes, além de processar conjuntos de estímulos para estabelecer um contexto.
  • Amígdala (Tonsila cerebelar) - decodifica emoções, determina possíveis ameaças e armazena memórias do medo.
  • Hipotálamo - ativa a reação de "luta ou fuga".


O processo de criação do medo, começa com um estímulo assustador, e, termina com a reação de luta ou fuga.

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Há pelo menos dois caminhos, entre o início e o final do processo.
Pode-se sentir tremulo e enjoado, sentir dores agudas nos braços, pernas e ombros.

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Os sentidos são bombardeados, com muito mais informações, do que costuma administrar, e por isso, o cérebro não consegue filtrar tudo e se torna super-vigilante, ficando muito mais sensível, ao que acontece a sua volta.

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Quando tudo isso acontece em relação a algo, que não seja uma ameaça física, do tipo um assalto ou se é atacado concretamente, mas acontece em relação à uma ameaça emocional, uma decepção, temor ou insegurança, começa uma espiral de terror, onde o coração dispara, acelera a adrenalina, que faz que surjam dores no corpo, que aumentam a resposta ao medo liberando mais adrenalina, e assim o ciclo continua.

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Na terapia a gente aprende a lidar, tanto com os aspectos físicos, como com os aspectos mentais do medo. Em relação a estes aspetos físicos, há algumas estratégias para se aplicar, e, começar a vencer o medo.



Precisa-se antes de tudo, aprender a lidar com o medo, como se faz isso?


- Aprendendo a controlar os sintomas físicos e desacelerá-los, para isso, se deve aprender a respiração diafragmática tranquila.

Controlar a respiração é essencial, porque ela envia ao cérebro uma mensagem bem diferente. 

A respiração controlada, diz ao cérebro que tudo está bem, o batimento cardíaco diminui, os músculos relaxam, o corpo volta ao equilíbrio e controle. Neste estado você pode começar a investigar a causa do medo.





Veja também este site:
http://falario-impd.com.br/vencer-o-medo/



...Simplesmente se  Nasce, para sermos  felizes!!!!!

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