Teorias da Personalidade
Carl Rogers
Congruência é
definida como o Grau de Exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada
de consciência. Ela se
relaciona às discrepâncias entre a experiência e tomar consciência.
Um alto grau
da congruência significa que a comunicação é o que se está expressando, e a
experiência é o que está ocorrendo em nosso campo, e, a tomada de
consciência é o que se está percebendo, são todas semelhantes. Nossas
observações e as de um observador externo seriam consistentes.
Crianças
pequenas exibem alta congruência. Expressam seus sentimentos, logo que seja
possível, com o seu ser total. Quando uma criança tem fome, ela toda está com
fome, neste exato momento!
Quando uma
criança sente amor ou raiva, ela expressa plenamente essas emoções.
Isto pode
justificar a rapidez com que a criança substitui um estado emocional por outro.
A expressão total de seus sentimentos, permite que elas liquidem a bagagem
emocional que não foi expressa em experiências anteriores.
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A congruência
é bem descrita por um Zen-budista ao dizer: "Quando tenho fome, como, quando estou cansado me sento, quando estou com sono durmo".
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A
incongruência ocorre quando há diferenças entre a tomada de consciência, a
experiência e a comunicação desta.
As pessoas que
parecem estar com raiva , punhos cerrados, tom de voz elevado, praguejando, e
que, replicam que de forma alguma estão com raiva, se interpeladas, ou as
pessoas que dizem estar passando por um período maravilhoso, mas que se mostram
entediadas, isoladas ou facilmente doentes, estão revelando incongruência.
Roberta Carrilho
A
incongruência é definida não só como inabilidade de perceber com precisão, mas
também como inabilidade ou incapacidade de comunicação precisa.
Pensador
Quando a
incongruência está entre a tomada de consciência e a experiência, é chamada
repressão. A pessoa simplesmente não tem consciência do que está fazendo. A
maioria das psicoterapias trabalha sobre este sintoma de incongruência,
ajudando as pessoas a se tornarem mais conscientes de suas ações, pensamentos e
atitudes na medida em que estes as afetam e aos outros.
Quando a
incongruência é uma discrepância entre a tomada de consciência e a comunicação,
a pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou
experienciando.
Este tipo de
incongruência é muitas vezes percebido como mentiroso, inautêntico ou
desonesto.
Roberta IdaFranches e Seus Pgs.Pgs
Muitas vezes
esses comportamentos, tomam-se foco de discussões em terapias de grupo ou em
grupos de encontro. Embora tais comportamentos pareçam ser realizados com
malícia, terapeutas e treinadores, relatam que a ausência de congruência
social, aparente falta de boa vontade em se comunicar, é com frequência,
uma falta de autocontrole e consciência pessoal. A pessoa não é capaz de
expressar suas emoções e percepções reais, em virtude do medo, e, de velhos
hábitos de encobrimento, que são difíceis de superar.
Por outro lado, é possível que a pessoa tenha dificuldade em compreender o que os outros
esperam dela.
A
incongruência pode ser sentida como tensão, ansiedade ou, em circunstâncias
mais extremas, como confusão interna. Um paciente internado em hospital
psiquiátrico, que declara não saber onde está, em que hospital, qual a hora do
dia, ou mesmo quem ele é, está exibindo alto grau de incongruência. A
discrepância entre a realidade externa e aquilo que ele está subjetivamente
experienciando, tomou-se tão grande que ele não é capaz de atuar.
A maioria dos
sintomas descritos na Literatura psiquiátrica, podem ser vistos como formas de
incongruência. Para Carl Rogers, a forma particular de distúrbio é menos
crítica, do que o reconhecimento de que há uma incongruência que exige uma
solução.
A incongruência é visível em observações como, por exemplo, "não sou capaz de tomar decisões", "não sei o que quero", "nunca serei capaz de persistir em algo", A confusão aparece, quando você não é capaz de escolher, dentre os diferentes estímulos aos quais se acha exposto.
Pensador
A incongruência é visível em observações como, por exemplo, "não sou capaz de tomar decisões", "não sei o que quero", "nunca serei capaz de persistir em algo", A confusão aparece, quando você não é capaz de escolher, dentre os diferentes estímulos aos quais se acha exposto.
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Considere o
caso de um cliente que relata: "Minha mãe pede-me que cuide dela, é o
mínimo que posso fazer.
Minha namorada
recomenda que eu me mantenha firme, para não ser puxado de todo lado.
Penso que sou
muito bom para minha mãe, mais do que ela merece. Às vezes a odeio, às vezes a
amo. Às vezes é bom estar com ela, às vezes ela me diminui."
O paciente
está assediado, por estímulos diferentes. Cada um deles é válido, e, conduz a
ações válidas por algum tempo. É difícil diferenciar, dentre estes estímulos,
aqueles que são genuínos daqueles que são impostos.
0 problema
pode estar em reconhecê-los como diferentes, e, ser capaz de trabalhar sobre
sentimentos diferentes, em momentos diferentes. A ambivalência não é clara ou
anormal; não ser capaz de reconhecê-la ou enfrentá-la, pode ser uma causa de
ansiedade.
Aceitar-se a
si mesmo é um pré-requisito para uma aceitação mais fácil e genuína dos
outros.
Teorias da Personalidade
Carl Rogers
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