Nebulosa Carina

Nebulosa  Carina
Nebulosa Carina

Lava Jato - Posto da Torre



postado fev /2016

Posto da Torre








Localizado apenas três quilômetros do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da Suprema Corte Brasileira, era na verdade de acordo com o Ministério Público Federal, o endereço de uma complexa rede de contravenções.

Foi a partir dos negócios legais e ilegais que aconteciam neste local, que o Ministério Público Federal em conjunto com a Justiça brasileira, desvendaram o maior esquema de corrupção do País que envolveu a Petrobras, políticos, empresários e doleiros.


Em cima da lavanderia ficava a Valortur, que segundo as investigações, era casa de câmbio que fazia operações legais e ilegais no câmbio negro.



Um Rio que caminha ... caminha


Valortur - círculo vermelho
Foto Maira Streit


Chater comprou o posto dos herdeiros do tio Aziz Chater, falecido em 2000. Com ajuda do dinheiro ilegal transformou o posto de apenas seis bombas, num complexo comercial de 16 bombas e faturamento mensal de R$ 4 milhões.

Oito meses antes do início da Operação Lava Jato, promotores do Paraná começaram a monitorar com autorização da Justiça, conversas telefônicas do dono do Posto da Torre, o libanês naturalizado brasileiro Carlos Habib Chater.



A investigação era na verdade sobre tráfico de drogas, pois havia indícios de envolvimento de Chater, numa grande apreensão de drogas no interior de São Paulo, num caminhão com quase 700 kg de cocaína.

Pelas conversas de Chater, o Ministério Público Federal identificou uma rede de lavagem de dinheiro, comandada por quatro doleiros, que tinham atuações interligadas.

As investigações foram batizadas separadamente. A investigação sobre Chater foi chamada de Lava Jato, e o nome acabou sendo usado mais tarde para todos os casos.


A partir da denúncia inicial, empreenderam-se diligências investigativas, que culminaram com a identificação de outras redes de doleiros criminosos, inseridos em quatro grandes grupos de criminosos chefiados pelos doleiros Carlos Habib Charter, Nelma Mitsue Penasso Kodama, Raul Henrique Srour e Alberto Youssef.
  • Carlos Habib Chater -depois de três décadas de Operação de Câmbio, de acordo com as investigações, era especialista em dólar-cabo, que são transferências financeiras internacionais sem registro no Banco Central.




  • Nelma Kodama - investigada inicialmente no âmbito da Operação Dolce Vita


amante do doleiro Alberto youssef debochacha
em depoimento na CPI da Petrobras



  • Raul Henrique Srour - Foi um dos primeiros denunciados da operação, quando o foco era crimes praticados por doleiros. O juiz aponta que ele é um velho conhecido da Justiça, pois já havia registros de sua atuação no mercado negro quando julgou o chamado caso Banestado, sobre evasão milionária de divisas ao exterior, na década de 1990.




  • Alberto Youssef - (Operação Bidone), que acabou ficando conhecido já que foi a sua delação, que levou o Ministério Público Federal a desmembrar todo o esquema de propina, e, desvio de dinheiro da Petrobras.



Albert Youseef reafirma que pagou um milhão de reais para campanha de Gleisi.



A senadora Gleisi Hoffmann, quando candidata ao governo do Paraná pelo PT, declarou à Justiça Eleitoral a compra de um apartamento de pouco mais de um milhão de reais. O imóvel no Residencial Quartier, ocupa um quarteirão no bairro Água Verde, é um empreendimento da Camargo Corrêa Desenvol­­­vi­­­mento Imobiliário (CCDI) um braço da empreiteira Camargo Corrêa, sendo o primeiro empreendimento construído pela empreiteira em Curitiba. Quem dá a nota é o jornalista Karlos Kohlbach do Bem Paraná. O imóvel de alto padrão, foi adquirido nos últimos quatro anos, quando a senadora dobrou o patrimônio. Em 2010, quando Gleisi disputou uma vaga no Senado Federal, sendo eleita, ela declarou bens que somavam seiscentos e cincoenta e nove mil reais. Este ano o patrimônio informado pela petista é de um milhão e quatrocentos mil reais ãh?!?...



Eduardo Leite - Leitoso


O elo entre o doleiro Alberto Youssef e uma das maiores empreiteiras do País a Camargo Corrêa, era o vice-presidente Eduardo Leite chamado de "Leitoso" em mensagens apreendidas pela Polícia Federal.







A construtora Camargo Corrêa sendo investigada, por suposto envolvimento com a quadrilha chefiada pelo doleiro Alberto Youssef, por ter repassado R$29,2 milhões a empresas do doleiro, executivos da empresa já foram alertados pelo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos para que se preparem para o pior.

(Ministro Marcio Thomaz Bastos falece de problemas pulmonar em 20/11/2014 no hospital Siro Libanês)


"Pode parecer contradição, mas o defensor de acusados dos mais diversos crimes foi quem melhor instrumentalizou e deu liberdade à Polícia Federal"

Jornal GGN - 25/11/2014- 10:57 hrs.


De acordo com Alberto Youssef em depoimento que faz parte da delação, Chater era um "doleiro à moda antiga", que não tinha problema em lavar dinheiro do tráfico de drogas, o que Youssef disse não fazer. Segundo Youssef, Chater lavava dinheiro de qualquer origem. Em depoimento à Justiça, Chater nega ter atuado como doleiro e ter entregue dinheiro a políticos.




O Posto da Torre ocupa um grande espaço comercial no centro de Brasília e tem, além de 16 bombas de combustível, um minimercado, um café e uma lavanderia.

Quando a Polícia Federal chegou ali há dois anos, havia também uma casa de câmbio onde se suspeitava que ocorria lavagem de dinheiro.

A operação policial foi batizada de Lava Jato, ainda que no local não houvesse um serviço de limpeza de carros, ironicamente o estabelecimento não tem e nunca teve um Lava Jato. O nome decorre de uma lavanderia de roupas que ainda funciona no local, um negócio lícito usado como fachada para um esquema de lavagem de dinheiro. O nome passou a ser usado para todo o caso de corrupção que envolve a Petrobras, e, levou para atrás das grades políticos e empresários poderosos, e inclusive fez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um alvo de investigação.


A Lava Jato com  mais de 90 condenações realizadas até agora, cerca de R$ 2,7 bilhões recuperados pelos investigadores, é considerado o maior escândalo do gênero na história do país.


O terremoto político desatado custou caro à então Presidente Dilma Rousseff, que tem índices de popularidade baixíssimos em relação a população, encerrou seu mandato por impeachment.











  • Dilma interferiu nas investigações da Lava Jato
  • Lula foi mandante dos pagamentos à família de Cerverò
  • Dilma sabia do acerto de Pasadena
  • Lula comprou o silêncio de Marcos Valério
  • Empreiteira OAS pagou ilegalmente conta da campanha Dilma em 2014.


Constata-se mais uma vez,  que eleger representantes político no Brasil, continua sendo um ato de "livre arbítrio..."


O vínculo da petroleira estatal com a rede ilegal de lavagem de dinheiro e subornos, acabou sendo exposto aos investigadores, que só conseguiram tomar conhecimento geral do quebra-cabeças meses depois.

O imenso escândalo de corrupção, que sitia o Governo Brasileiro, nasceu quase por acaso em um posto de gasolina, e, prosseguiu com um presente caro do doleiro Yussef, uma caminhonete Range Rover Evoque destinada a Paulo Roberto Costa, que entre 2004 e 2012 havia sido diretor de abastecimento da Petrobrás, um cargo de grande importância no gerenciamento de contratos.




Se um posto de gasolina foi a ponta do iceberg da Lava Jato, foi um carro o Land Rover, que levou os investigadores do Ministério Público até a Petrobras.


Ao monitorar as conversas dos doleiros, o Ministério Público Federal descobriu que, Alberto Yousseff havia doado um Land Rover Evoque para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, o Sr. Paulo Roberto Costa, o que pareceu óbvio aos investigadores, que a doação encobria algum crime.

Caminhonete utilizada na prisão de André Vargas pertencia a Paulo Roberto Costa (Foto: Divulgação / PF )

Carro usado na prisão de André Vargas
pertencia a Paulo Roberto Costa
foto divulgação/PF





                              
... Muuitaaa

 confraternização !!!!!







"É... Sr Lula, 
enxergas mal!
Ao ponto de terem que te apontar o caminho
...que tão bem conheces...
por natureza...por indiligência...
por falta de decoro e principalmente
falta de consciência!"


Po... dri.. dão!

e nós nem sabemos quanto!!!!!

... De Norte a Sul e ainda é pouco!




Segundo a PF, contratos firmados com IT7 Sistemas (empresa de tecnologia de André Vargas) suspeita de ser acusada de usada pelo ex-deputado como duto de propinas; estatal suspendeu repasses à companhia e Broghi Lowe (agência de publicidade da Caixa, Ministério da Saúde e BR Distribuidora) foram usados para desviar recursos públicos para André Vargas, por empresas de fachada mantidas por seus irmãos.





Sérgio Fernando Moro


Maringá
1º de agosto de 1972

Escritor, Professor Universitário e Juiz Federal Brasileiro. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se Juiz Federal em 1996. Nesta função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado, a Operação Farol da Colina e auxiliou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do escândalo do Mensalão. Moro ganhou notoriedade internacional por comandar desde 2014 o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato, que segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo agentes políticos, empreiteiros e funcionários da Petrobras.


A operação recebeu esse nome pela delegada da Polícia Federal Erika Mialik Marena, devido utilização de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis por uma quadrilha para movimentar supostamente desde 1997 valores de origem ilícita.



A denúncia inicial partiu do empresário Hermes Magnus em 2008, quando o grupo de acusados tentou lavar dinheiro na sua empresa Dunel Indústria e Comércio, fabricante de máquinas e equipamentos para certificação. leia mais:





Hermes diz lembrar que alguns deputados federais queriam falar com diretores da Petrobrás sem a intervenção de José Janene e não conseguiam.
Eles então entraram em contato com Janene pelo Telefone. Hermes diz ter presenciado Janene dizer a eles..."e aí, a espera ta grande?"





Hermes diz uma história que é famosa, e, corria solta entre Janene e seus asseclas, que o orgulho do Meheidin é o de que o  Meheidin   (Hussein  Jenani, primo    de    Janene)    é   o "carnereiro" oficial da ministra Dilma Roussef, e que várias viagens foram feitas à Brasília de furgão, para assar carneiro para a Dilma Roussef".



Ainda segundo Hermes Magnus, Janene zombava de deputados que procuravam diretores da Petrobras sem sua intermediação.



Os desvios de dinheiro por meio de contratos superfaturados na Petrobras identificados de 2009 a 2014, do Mensalão ao Petrolão passando por quase todas as etapas da Operação Lava Jato e falcatruas associadas, seu nome sempre foi uma constante no triste repertório da corrupção brasileira:

Janene um expert na barganha de cargos e verbas,  foi apontado por Marcos Valério operador do mensalão, como um dos políticos responsáveis por receber e partilhar com a bancada a propina.
Janene foi também um dos mentores do esquema de loteamento político na Petrobrás.











O ex-deputado federal José Janene, líder do Partido Progressista na Câmara, morto no dia 14 de setembro de 2010. Na Lava Jato foi citado pelos envolvidos como principal articulador, dos desvios na Petrobras para abastecer o PP, o que para alguns investigadores, Janene era o padrinho por exemplo da indicação de Paulo Roberto Costa, para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Porém uma informação misteriosa sacudiu a CPI da Petrobras em Brasília, quando o presidente da comissão Hugo Motta do PMDB-PB afirmou que pediria a exumação do corpo


do ex-deputado, porque recebeu a denúncia de que ele estaria vivo. Mais o enredo ganharia contornos de novela, porque Janene estaria morando escondido em um país da América Central, já que não houve relatos de que alguém viu o senhor José Janene morto.

A conveniente parceria entre Youssef e Paulo Roberto, com a morte de José Janene não foi afetada, ao contrário, os laços ficaram ainda mais estreitos.


Durante a Operação Lava Jato, a PF interceptou e-mails recebidos por Youssef. Uma das mensagens veio de um ressentido João Claudio Genù, ex-chefe de gabinete de Janene e um dos condenados do mensalão. Genu expressava seu inconformismo com a aproximação de Youssef e Paulo Roberto.
Aparentemente àquela altura, o doleiro e o diretor da Petrobras, tinham estabelecido uma linha direta sem intermediários e Genu perdera seu quinhão no esquema.

João Claudio Genu





Paulo Roberto Costa se tornara milionário. A Justiça descobriu que ele mantinha R$ 51,3 milhões em 12 contas secretas na Suíça.





Depoimento Completo de Paulo Roberto Costa na Delação Premiada

Publicado em 20 de out de 2014





O depoimento de Magnus reitera uma conclusão: o mensalão e o escândalo da Petrobras são dois esquemas distintos no entanto com métodos, causas e consequências semelhantes.

Operação Lava Jato Depoimento do Empresário Hermes Magnus

Publicado em 24 de nov de 2014






  • A causa é o fisiologismo para garantir apoio no Congresso, usando cargos que deveriam ser preenchidos por critérios estritamente técnicos.







Em 16 de dezembro 2015 - com autorização do Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou depoimento à Operação Lava Jato, na condição de informante não investigado.






Ao fim de dezembro 2015 - o ministro do STF Teori Zavascki


autorizou a quebra do sigilo fiscal e bancário do presidente de Senado, Renan Calheiros, suspeito de envolvimento em fraudes na contratação de consórcio Estaleiro Rio Tietê pela Transpetro em 2010.
O Eminente Ministro Teori Zavascki  vem a Falecer em 19/01/2017.


Legenda da foto acima: Cataclismo Jucá e Renan: a cúpula do PMDB controlou a Transpetro por mais de uma década. Propina de 60 milhões - Sérgio Machado, o delator, diz ter repassado dinheiro desviado da Transpetro para três figurões do PMDB: os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá e o ex-presidente Sarney Rodrigo Rangel.




Em janeiro de 2016 - O procurador-geral da República Rodrigo Janot, 



afirmou que o esquema de corrupção sustentado pelo Partido Progressista - PP desviou entre 2006 e 2014 R$ 357,9 milhões dos cofres da estatal Petrobras com 161 atos de corrupção em 34 contratos, 123 aditivos contratuais e quatro transações extrajudiciais; o balanço consta da denúncia contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR) oferecida ao Supremo Tribunal Federal. A investigação concentra seus trabalhos também na atuação do Partido dos Trabalhadores-PT e do Partido Democrático Brasileiro PMDB no esquema.


Nelson Meurer (PP-PR)

As três legendas PP - PT - PMDB conforme o Ministério Público Federal, agiam como controladoras de áreas estratégicas da Petrobras, por meio do controle de diretorias, e eram beneficiárias diretas de desvios.



PT- PP- PMDB




Em fevereiro de 2016 - de acordo com o jornal El País, a Lava Jato ganhou alcance internacional com a prisão de João Santana.





e com a suspeita da Odebrecht ter pago propina de três milhões de dólares ao Presidente do Peru Ollanta Humala.





Ainda em fevereiro de 2016, em entrevista ao Estadão, José Carlos Ugaz presidente da Transparência Internacional, elogiou a força-tarefa da Operação Lava Jato e comentou sobre o efeito da corrupção para o brasileiro comum, dizendo que a corrupção é um imposto pago pelos mais pobres.


O presidente da Transparência Internacional José Carlos Ugaz afirmou em Curitiba, que a organização pretende instalar um centro de análise anticorrupção no Brasil.
Por trás da decisão está a Operação Lava Jato, que desvendou um esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobrás, e também em outros órgãos públicos. Há ainda a intenção de dividir com outros países as informações, como uma forma de internacionalizar a operação.
“O Brasil é um país muito relevante na região, um país importante para o mundo. Nós estamos muito interessados no resultado do que está passando aqui”, afirmou Ugaz após sair de uma reunião com o juiz Sergio Moro.
A Transparência Internacional é uma ONG considerada referência mundial, na análise da corrupção.

De acordo com Ugaz, ao se estabelecer uma equipe de trabalho no Brasil,a intenção é apresentar uma proposta de combate à corrupção.


“A experiência da Lava Jato pode ser aproveitada em outros países do mundo”, pontuou o presidente.

fonte: G1Paraná

Em Curitiba, Ugaz ainda deve se encontrar com o procurador coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal Delton Dallagnol.

Resultado de imagem para deltan dallagnol



Dr. Delton Dallagnol
 discute com deputados na Câmara em sessão
 das dez medidas anti corrupção

Publicado em 10 agosto 2016



Em 29 de fevereiro de 2016 - o procurador da República Deltan Dallagnol, enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal, defendendo que seja mantida, a investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dentro da Operação Lava Jato a cargo do Ministério Público Federal no Paraná. O ofício é uma resposta a um pedido feito em 26 de fevereiro pelo Lula, para suspender a investigação sobre reformas num apartamento no Guarujá e num sítio em Atibaia, que teriam sido feitas em favor da família do petista por construtoras investigadas no escândalo da Petrobras.







Em março de 2016 - de acordo com a revista Isto É, o senador do PT Delcídio do Amaral disse em depoimentos em acordo de delação premiada, que Dilma e o ex-presidente Lula tentaram interferir na Operação Lava Jato. De acordo com a revista, a presidente conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores, favoráveis a tese das defesas de acusados.














Em 14 de março de 2016  - o deputado Pedro Corrêa fechou acordo de deleção, para colaborar com a justiça na Operação Lava Jato. A expectativa é que Pedro Corrêa indique novos nomes, de supostos beneficiários de pagamentos ilícitos, inclusive políticos.




 Pedro Corrêa

Resultado de imagem para Pedro Henry, Lula José Dirceu e Pedro Corrêa


Resultado de imagem para Pedro Henry, Lula José Dirceu e Pedro Corrêa





Em 15 de março de 2016 -  o ministro do Supremo Tribunal Federal Toeri Zavascki, homologou a delação do senador Delcídio do Amaral. A homologação confere validade jurídica ao acordo, atestando que ele cumpre regras estabelecidas em lei.



Delação de Delcídio do Amaral
na Ação Contra Lula...
Depoimento Completo

Publicado l6 set 2016




Em 17 de março de 2016 - o procurador-geral da República Rodrigo Janot, e o procurador geral da Suíça Michael Lauber se reuniram em Berna, para discutir cooperação entre os dois gabinetes relacionados aos desvios na Petrobras. De acordo com comunicado da Suíça emitido no mesmo dia, os US$ 70 milhões que foram congelados em relação às investigações, deverão retornar ao Brasil. No mesmo mês a Procuradoria Geral da Suíça, recebeu 340 relatos de lavagem de dinheiro associados à investigação de contas ligadas à Petrobras.



O Ministério Público suíço, solicitou documentos em relação a mil contas em quarenta bancos no contexto das investigações relacionadas à Petrobras.


Há sessenta investigações que geram o congelamento de 800 milhões de dólares









Fases da Operação Lava Jato





1ª fase – Em 17 de março de 2014 - o doleiro Alberto Youssef foi alvo da primeira fase da operação. A Polícia Federal deflagrou a Operação Lava Jato com prisões temporárias e preventivas de dezessete pessoas em sete estados, entre elas o doleiro Alberto Youssef. Apreenderam-se R$ 5 milhões em dinheiro e 25 carros de luxo, joias, quadros e armas.


Interrogatório de Alberto Youssef à Justiça
Parte 1 a 9

Publicado em 29 de abr de 2015
Depoimento em 29 de abril de 2015




2ª fase – Em 20 de março de 2014 - a Polícia Federal deflagrou a Operação Bidone. Houve seis mandados de busca e um de prisão temporária, a do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.


Interrogatório de Paulo Roberto Costa
 na Justiça Federal
Parte 1 de 10

Publicado 28 março 2015






3ª fase – Batizada ‘Dolce Vita’- Em 11 de abril de 2014 - a Polícia Federal cumpriu dezesseis mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e seis de condução coercitiva. A ação buscou reunir provas sobre a ligação de Paulo Roberto Costa com o doleiro Youssef, na empresa Ecoglobal Ambiental. A empresa mantém pelo menos um contrato de R$ 443 milhões com a Petrobras; Aponta ligação de Youssef com o deputado Luiz Argolo; instalação da CPI da Petrobras e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado.




4ª fase – Em 11 de junho de 2014 - a Polícia Federal deflagrou a Operação Casablanca. Cumpriu-se um mandado de busca e um mandado de prisão preventiva, a de Paulo Roberto Costa, preso novamente.




5ª fase – Batizada "Bidone II" - cumpriram-se sete mandados de busca, um mandado de prisão temporária e um de condução coercitiva. O executivo João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado foi preso dia 1º de julho de 2014 em São Paulo, por gerenciar na Suíça contas do doleiro Youssef. Bloquearam-se R$ 5 milhões em contas na Suíça.


Depoimento de 
João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado

Publicado em 28 de jul de 2016






6ª fase – Operação Bidone III - A Polícia Federal deflagrou esta fase cumprindo no Rio de Janeiro 15 mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva. Esses mandados visaram empresas e pessoas próximas, Paulo Roberto Costa.




7ª fase – Operação Juízo Final - é o nome dado a uma operação da Polícia Federal deflagrada em 14 de novembro de 2014, representando a 7.ª fase das investigações da Operação Lava Jato. O alvo da operação foi o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e as cinco maiores empreiteiras do Brasil.
A Polícia Federal cumpriu 49 mandados de busca, seis de prisão preventiva e 21 de prisão temporária, prendendo presidentes e diretores de grandes empresas do Brasil, como Construtora OAS, Iesa Óleo Gás, Camargo Corrêa Construções, UTC Engenharia, Engevix e Construtora Queiroz e Galvão.






8ª fase – Em 14 de janeiro de 2015 - a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Nestor Cerveró ex-diretor da Petrobras,, acusado de estar se desfazendo de patrimônio que poderia ter sido auferido ilicitamente. Cerveró foi detido ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.




9ª fase – Operação My Way - é a operação da Policia Federal do Brasil que deflagrada em 5 de fevereiro 2015 e cujo nome faz referência de como um dos delatores Pedro Barusco, chamava o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, ambos envolvidos no esquema de desvios da estatal.
A Polícia Federal cumpriu de 62 mandados de busca e apreensão, prisões temporárias e preventivas e conduções coercitivas, em quatro estados da Federação, para colher elementos de investigação acerca de operadores que atuaram na intermediação no pagamento de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras. Colheram-se ainda indícios sobre o pagamento de vantagens ilícitas no âmbito da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Durante essa fase foram apreendidas na casa de Zwi Skornicki quarenta e oito obras de arte que foram levadas para o Museu Oscar Niemeyer. Apontou-se Zwi Skornicki como um dos operadores do esquema de corrupção.



No dia 27 de março de 2015 - a Polícia Federal prendeu, em São Paulo, o empresário Dário Queiroz Galvão, sócio da Galvão Engenharia. No Rio de Janeiro foi preso o operador Guilherme Esteves de Jesus, um dos operadores investigados na My Way (9ª fase da Lava Jato), por pagar propina a mando do estaleiro Jurong. Os dois foram alvos de mandados de prisão preventiva, sem prazo para expirar e foram levados para a sede da Policia Federal em Curitiba.



10ª fase – Que País é esse? - dia 16 de março de 2015 -A operação ocorreu contando com cerca de 40 policiais federais, cumprindo 18 mandados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Denominou-se essa fase de "Que país é esse?" em razão da frase que Renato Duque dirigiu a seu advogado ao ser preso pela Polícia Federal em novembro de 2014, após seu nome estar envolvido e ser investigado pela força-tarefa da Lava Jato, por participar do esquema de desvios de recursos da Petrobras.


No dia 8 de abril de 2015 -a justiça sequestrou R$ 163,5 milhões da empresa Queiroz Galvão, valor referente ao crédito de precatórios da empreiteira junto ao estado de Alagoas.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Que_Pa%C3%ADs_%C3%A9_esse





11ª fase – Em 10 de abril de 2015 - "A Origem"a Polícia Federal deu início à esta fase  cumprindo 32 mandados, sendo sete de prisão, 16 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. Esta fase teve operações em seis estados: Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Foram presos nesta fase o ex-deputado André Vargas, Leon Vargas (irmão de André Vargas), o ex-deputado Luiz Argolo,




Élia Santos da Hora (secretária de Argôlo), o ex-deputado Pedro Corrêa, Ivan Mernon da Silva Torres e Ricardo Hoffmann.







12ª fase – Em 15 de abril de 2015 - a Polícia Federal deu início à fase com dois mandados de prisão, um de condução coercitiva e um de busca e apreensão em São Paulo. João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, foi preso. A cunhada de Vaccari, Marice Correa de Lima ficou foragida até 17 de abril de 2015 e se entregou à policia. A esposa de Vaccari Gisela Lima, teve o mandado de condução coercitiva, sendo liberada após depoimento. A Polícia Federal encaminhou em 11 de maio de 2015, ao Ministério Público Federal 30 indiciamentos contra 22 pessoas, investigadas na 11º fase da operação Lava Jato, denominada "Origem", para apurar crimes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros.





13ª fase – Em 21 de maio de 2015 a Polícia Federal cumpriu a fase da Operação Lava Jato nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Cumpriram-se um mandado de prisão (Milton Pascowitch), um de condução coercitiva e 4 de busca e apreensão. Os mandados de busca e apreensão em São Paulo foram feitos na casa de José Adolfo Pascowitch, irmão de Milton Pascowitch. Os outros dois foram feitos um no Rio de Janeiro e outro em Minas Gerais. De acordo com o Ministério Público federal, a empresa JD Consultoria de José Dirceu, recebeu mais de R$  1,4 milhões em pagamento da Jamp Engenheiros Associados Ltda, empresa que pertence a Milton Pascowitch.




14ª fase – Em 19 de junho de 2015 com nome de "Erga Omnes" - a Polícia Federal deflagrou a fase da Operação Lava Jato cuja expressão em latim significando "vale para todos". Os alvos foram as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Prenderam-se na operação os presidentes da Odebrecht Marcelo Odebrecht e da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo. Também prenderam-se os diretores da Odebrecht Marcio Faria, Rogério Araújo e Alexandrino Alencar. Cumpriram-se 38 mandados de busca, oito de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e nove de condução coercitiva. Os mandados judiciais foram cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Porto Alegre.






15ª fase – 2 de julho de 2015 - Conexão Mônaco - a Polícia Federal deflagrou a fase da Operação Lava Jato batizada de "Conexão Mônaco", cumprindo ao todo cinco mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Foi detido na cidade do Rio de Janeiro e encaminhado à carceragem em Curitiba, o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada em razão da movimentação, no Principado de Mônaco, de mais de € 10 milhões (R$ 34,5 milhões, na cotação do dia da prisão) em recursos ilícitos obtidos em propinas nos negócios da empresa. Zelada fôra citado anteriormente por dois delatores, Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, como beneficiário do esquema de corrupção. Foi o sucessor de Nestor Cerveró, atuando na área internacional da Petrobras entre 2008 e 2012.








15ª fase – Em 14 de julho de 2015 - Operação Politeia - a Polícia Federal deflagrou a Operação esta que é um desdobramento da Lava Jato com 53 mandados de busca e apreensão em casas de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.








16ª fase – em 28 de julho de 2015 Operação Radiotividade - a Polícia Federal deflagrou esta fase da operação, com a prisão de Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-diretor presidente da Eletronuclear e Flávio David Barra, presidente da global AG Energia. Os dois foram presos no Rio de Janeiro e levados para a Superintendência da PF em Curitiba. Além do pagamento de propina, a 16ª fase investiga a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3.









17ª fase – Em 3 de agosto de 2015 - Operação Pixuleco - a Polícia Federal deflagrou esta fase, cumpriram-se 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva. José Dirceu foi um dos alvos tendo a prisão decretada pela justiça. e seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foram presos na operação, tendo a prisão decretada pela justiça. Esta fase da Lava Jato foi batizada de "Pixuleco" por ser este o termo que o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, usava para se referir à propina. José Dirceu responderá por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Cerca de 200 policiais federais participam da ação. Tiveram a prisão preventiva na operação: José Dirceu, Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura (lobista) e Celso Araripe. Tiveram a prisão temporária Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, Olavo Houmeaux de Moura Filho, Julio César dos Santos e Pablo Alejandro Kipersmit.






18ª fase – Em 13 de agosto de 2015 Operação Pixuleco II" -Polícia Federal deflagrou esta fase onde 70 policiais federais cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Os mandados são um desdobramento da fase anterior da operação, que prendeu José Dirceu. Foi preso na operação o ex-vereador do PT, Alexandre Romano, que foi detido no aeroporto de Congonhas. Romano é suspeito de arrecadar vantagens indevidas superiores a R$ 50 milhões. Os pagamentos corriam por meio de empresas de fachada.






19ª fase – em 21 de setembro de 2015 Ninguém Dorme - A Polícia Federal deflagrou a fase "Operação Nessum Dorma", no português, "Ninguém dorme", com 11 mandados expedidos. O executivo da Engevix, José Antunes Sobrinho, teve a prisão preventiva decretada e foi preso em Florianópolis. De acordo com as investigações, foi verificado que uma empresa recebeu cerca de R$ 20 milhões, entre 2007 e 2013, de empreiteiras já investigadas na operação. O dinheiro seria propina obtida a partir de contratos com a Petrobras. Além disso, Sobrinho realizou pagamentos de propina já com a operação em curso, sendo Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-diretor-presidente da Eletronuclear, que está preso em um quartel de Curitiba, o destinatário dos recursos. "Ele fez movimentações em janeiro de 2015, inclusive, quando outro diretor da Engevix estava preso. Isso demonstra o quanto eles não têm limites nas suas operações", disse o Procurador da força-tarefa Carlos Fernandes Santos Lima.






20ª fase – em 16 de novembro de 2015 a fase, batizada de "Corrosão"- a Polícia Federal deflagrou o que faz menção a luta diária da Petrobras para combater os desgastes nas plataformas. Esta nova fase tem como objetivo buscar provas documentais sobre os crimes cometidos dentro da estatal e desvendados pela Operação Lava Jato. Foram presos na operação Roberto Gonçalves (ex-gerente executivo da Petrobras) e Nelson Martins Ribeiro apontado como operador financeiro.







21ª fase – em 24 de novembro de 2015  batizada de "Passe Livre" - As investigações partiram da apuração das circunstâncias de contratação de um navio sonda pela Petrobras com indícios concretos de fraude no procedimento licitatório. Ao todo, foram expedidos 32 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva ao pecuarista José Carlos Bumlai, além de 25 mandados de busca e apreensão e seis de condução coercitiva. A ação foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Entre os crimes investigados estavam fraudes relacionadas a licitação, falsidade ideológica, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, dentre outros.





Em 21 de março de 2016, o pecuarista José Carlos Bumlai deixou a cadeia na região metropolitana de Curitiba. A prisão de Bumlai foi convertida de preventiva para domiciliar em virtude de um câncer diagnosticado na bexiga. Os advogados de Bumlai alegaram que o cliente tem 71 anos e outras doenças crônicas.



21ª fase – Em 15 de dezembro de 2015  nova fase batizada de "Catilinárias" - O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi alvo desta Operação  – A Polícia Federal deflagrou a Operação Catilinárias, cumprindo mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília. Foram cumpridos também mandados em endereços do peemedebista no Rio de Janeiro. A PF também informou que, além das residências de investigados, são realizadas em sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos.

A polícia também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.

Outros nomes envolvidos na operação estão o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia.

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)ministro do Turismo e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro indicado pelo PMDB. O principal objetivo da PF é evitar que investigados destruam provas. Apreenderam-se documentos em Recife, em Brejão, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão. Encaminhou-se todo o material apreendido ao Recife e, em seguida, a Brasília.




22ª fase – em 27 de janeiro de 2016 a operação Triplo X - em São Paulo e Santa Catarina. Oitenta policiais cumpriram seis mandados judiciais de prisão temporária, quinze de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. A operação ocorreu em São Paulo: capital, Santo André e São Bernardo do Campo, e em Joaçaba, SC, apurando estrutura criminosa destinada a abrir offshores e contas no exterior para ocultar e dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de crimes praticados na Petrobras. Também se apura ocultação de patrimônio através de empreendimento imobiliário. Segundo a PF, suspeita-se que uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria utilizado o negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras. Entre os crimes investigados estão corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.





23ª fase – em 22 de fevereiro de 2016 operação Acarajé, em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador -Trezentos policiais federais participaram da ação. A PF expediu um mandado de prisão contra o publicitário João Santana, mas ele não foi detido por estar no exterior, na República Dominicana. Também foram alvos da operação a empreiteira Odebrecht e o lobista e engenheiro representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, Zwi Skornicki, que também já havia sido alvo das investigações do Petrolão por suspeitas de atuar como operador de propinas. Ao todo, houve 38 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. A investigação identificou pelo menos 7 milhões de dólares enviados ao exterior e com relação direta com João Santana. Segundo nota da PF, o termo Acarajé se refere ao nome que alguns investigados usavam para designar dinheiro em espécie.

Os documentos da investigação ainda colocaram sob suspeita o financiamento de obras do Instituto Lula feita pela Odebrecht, no montante de cerca de R$ 12,4 milhões. Analisando documentos apreendidos na empreiteira, a polícia identificou a sigla IL como sendo do Instituto. A empreiteira também teria arcado com custos de outras propriedades pertencentes ao ex-presidente.





24ª fase –  em 4 de março de 2016 - Operação Aletheia - com 11 conduções coercitivas e 33 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, seus dois filhos e Paulo Okamotto, amigo do ex-presidente. A Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a alguns dos familiares e a Instituto Lula, presidida por Okamotto e em direções relacionadas com Lula, e imóveis em São Bernardo do Campo, cidade onde mora o ex-presidente, Atibaia e Guarujá (SP), onde em ele e a mulher tiveram um apartamento tríplex remodelado pela empreiteira OAS. A PF informou que investigava crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Também houve mandados judiciais em Salvador, Rio de Janeiro, Diadema (SP), Santo André e Manduri. A intimação do ex-presidente Lula a depor na sede da PF repercutiu na imprensa internacional. Conduziu-se coercitivamente o ex-presidente ao aeroporto de Congonhas para prestar depoimento. O nome da operação é uma palavra grega significando busca da verdade.







25ª fase – em 21 de março de 2016 - A polícia judiciária portuguesa cumpriu em Lisboa, a fase batizada de "Polimento" - O operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior, foragido desde julho de 2015, foi preso preventivamente. Foi a primeira operação internacional realizada pela Lava Jato. Schmidt é alvo da 10ª fase da operação, e tido como sócio de Jorge Luiz Zelada, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, no Paraná. As investigações apontam que Raul é suspeito de envolvimento em pagamentos de propinas à Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró. Segundo o Ministério Público Federal, além do Schimitd atuar como operador, também aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras. Raul Schmidt tinha dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa, e se mudou para Portugal após a deflagração da Operação Lava Jato.




26ª fase – em 22 de março de 2016 A Polícia Federal deflagrou a fase batizada de Xepa, um desdobramento da Operação Acarajé - baseada em informações que teriam sido prestadas por Mônica Moura, esposa do publicitário João Santana. A operação contou com 380 policiais federais. Foram cumpridos 110 mandados no Distrito Federal, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Santa Catarina sendo 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e 4 mandados de prisão preventiva.Investiga-se um esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras e empreiteiras. Há suspeitas de irregularidades na obra da Arena Corinthians, feita pela construtora Odebrecht, com indícios de propina ao vice-presidente.




27ª fase – em 1º de abril de 2016, a fase batizada de Carbono 14 - com 12 mandados judiciais, sendo de dois de prisão temporária, oito de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. Expediram-se mandados de prisão contra Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira e mandados de busca e apreensão nas empresas DNP Eventos, Expresso Santo André e no Diário do Grande ABC. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e Breno Altman foram alvos de condução coercitiva. A operação investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.







28ª fase – Em 12 de abril de 2016, deflagrou-se a Vitória de Pirro -com a prisão do ex-senador Gim Argello, suspeito de evitar depoimentos decisivos na CPI Mista da Petrobras (CPMI) em 2014.




29ª fase – Em 23 de maio de 2016, a PF realizou a Operação Repescagem -A Polícia Federal deflagrou a Operação cujos alvos são o ex-assessor de José Janene (ex-PP, morto em 2010)e João Claudio Genu, que foi preso preventivamente nesta manhã em Brasília.
O nome da 29ª fase da operação faz referência ao fato de que Genu chegou a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, em 2012, mas nunca cumpriu a pena, pois a condenação para um de seus crimes prescreveu e ele acabou sendo absolvido de outro crime ao recorrer da sentença na Corte.
A Lava Jato, contudo, descobriu que ele também teria atuado no esquema de corrupção na Petrobrás e, por isso, pediu sua prisão. Segundo as investigações, Genu continuou recebendo repasses mensais de propinas até o ano de 2013, desta vez do esquema na Petrobrás, mesmo durante o julgamento do mensalão e após ter sido condenado, a operação investigou crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo verbas desviadas ligadas ao Partido Progressista-PP.

O ex-tesoureiro do partido, João Cláudio Genu, foi preso na operação. Foram expedidos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária em Brasília, Pernambuco e Rio de Janeiro.





30ª fase – Em 24 de maio, a PF deflagrou a Operação Vício - com 39 mandados judiciais, sendo duas prisões, vinte e oito de busca e apreensão e nove mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O nome da operação está relacionado à sistemática repetida e aparentemente dependente da prática de corrupção por determinados funcionários da estatal e agentes políticos que aparentam não atuar de outra forma senão por meio de atos lesivos ao Estado. Os alvos da operação foram José Dirceu e Renato Duque. Os crimes apurados são de corrupção, organização criminosa e lavagem de ativos.







31ª fase - Em 4 de julho de 2016, a PF deflagrou a Operação Abismo - em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Um dos alvos é o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores-PT Paulo Adalberto Alves Ferreira, que foi detido em 24 de junho, quando foi alvo da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato que investiga fraudes no crédito consignado de servidores públicos. Ferreira foi alvo de prisão preventiva. Foram expedidas ainda outros 35 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, 24 de Busca e apreensão, além de sete conduções coercitivas.




32ª fase - Em 7 de julho de 2016, a PF deflagrou a Operação Caça-Fantasma - que investiga crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e organização criminosa internacional. Cerca de 60 policiais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão e sete de condução coercitiva nas cidades paulistas de São Paulo, São Bernardo do Campo e Santos. Os alvos foram o banco panamenho FPB Bank, que atuava no Brasil clandestinamente, sem autorização do Banco Central, e o escritório Mossak Fonseca especializado em abertura e administração de offshores. Paulo Fanton, o representante do banco no Brasil, foi um dos alvos de mandados de condução coercitiva e busca e apreensão. Segundo a Polícia Federal, utilizando-se dos serviços da Mossack Fonseca, o banco investigado abria e movimentava contas em território nacional para viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional.



33.ª fase - Em 2 de agosto de 2016, a PF deflagrou a Operação Resta Um - que investiga a atuação da construtora Queiroz Galvão e de seus ex-executivos Idelfonso Collares e Othon Zanoide Filho em corrupção e fraude nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, na Refinaria Abreu e Lima e em diversas refinarias, como a do Vale do Paraíba, Landulpho Alves e Duque de Caxias. As investigações apontaram que a empreiteira pagava propina às diretorias de Serviços e de Abastecimento, comandadas à época por Renato Duque e Paulo Roberto Costa, e cujos repasses de dinheiro sujo se aproximaram dos 10 milhões de reais. Na transação para liberar dinheiro e subornar funcionários da Petrobras, a Queiroz Galvão e o consórcio repassaram milhões de dólares em propina para contas secretas no exterior. Além disso, há evidências de atuação da empresa para atrapalhar as investigações da CPI da Petrobras instalada no Senado. Houve 23 mandados de busca, dois de prisão preventiva, um de prisão temporária e seis de condução coercitiva.Foram presos na operação Ildefonso Collares e Othon Zanoide, que já haviam sido presos provisoriamente na sexta fase da Lava Jato.



34.ª fase Arquivo X - Em 22 de setembro de 2016, a PF deflagrou a Operação Arquivo X em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal - apurando, entre outros crimes, corrupção de agentes públicos, fraude licitatória, associação criminosa, lavagem de dinheiro e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da Petrobrás. Ao todo 180 policiais federais e 30 auditores fiscais cumpriam 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e oito de condução coercitiva, incluindo a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que teria arrecadado cinco milhões de reais em propina para pagamento de dívidas de mercadologia e propaganda de campanhas políticas do PT em 2012 nas obras das plataformas petrolíferas FSPO P67 e P70, do comando de empresas que não possuíam experiência, estrutura ou preparo para tanto,incluindo a Mendes Júnior, a OSX Construção Naval, de Eike Batista, e outras empresas por elas utilizadas para repasses de vantagens indevidas. Entre essas, constam Integra offshore (consórcio de Mendes Jr. e OSX), com contratos falsos com Tecna/Isolux para passar dez milhões de reais a partidos políticos por meio da Credencial construtora, que teria repassado seis milhões a José Dirceu e associados. O suborno teria somado 34 milhões de reais em diversos contratos.



35.ª fase (Omertà) - Em 26 de setembro de 2016, a PF deflagrou a Operação Omertà - que resultou na prisão do ex-ministro da Fazenda e da Chefia da Casa Civil Antonio Palocci, na capital paulista. Também foram presos o ex-chefe de seu gabinete Juscelino Dourado e o ex-assessor Branislav Kontic. A PF recolheu evidências de que Palocci atuou deliberadamente para garantir que o Grupo Odebrecht conseguisse contratos com o poder público. Em troca, o ex-ministro e seu grupo eram agraciados com suborno. A atuação de Palocci foi monitorada, por exemplo, na negociação de uma medida provisória que proporcionaria benefícios fiscais, no aumento da linha de crédito junto ao BNDES para a Odebrecht fechar negócios na África e em interferência na licitação para compra de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.




36.ª fase (Dragão) — Em 10 de novembro de 2016, a PF deflagrou a Operação Dragão -com a prisão preventiva de Adir Assad e do operador Rodrigo Tacla Duran. Adir já estava preso em outra fase da Operação Lava Jato. Ao total foram cumpridos 18 mandados judiciais, sendo 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em cidades do Paraná, São Paulo e Ceará. Segundo o MPF, as investigações apontaram diversas evidências de que os operadores utilizaram-se de mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro, entre eles o uso de contas bancárias em nome de offshores no exterior, a interposição de empresas de fachada e a celebração de contratos falsos. Diversos envolvidos valeram-se dessas empresas a fim de gerar recursos para realizar pagamentos de propina, como a UTC Engenharia e a Mendes Júnior que repassaram ao operador financeiro.





37ª fase – Em 17 de novembro de 2016 - Operação Calicut — Em 17 de novembro de 2016, a PF deflagrou a Operação Calicute - que prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sob a acusação de cobrança de suborno em contratos com o poder público. A ação visou investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, com prejuízo estimado superior a R$ 224 milhões. A investigação partiu das delações do dono da Delta Engenharia, o empreiteiro Fernando Cavendish, e de executivos da Carioca Engenharia e Andrade Gutierrez, no âmbito do inquérito do caso Eletronuclear. Revelou-se à força-tarefa que os executivos das empreiteiras se reuniram no Palácio Guanabara sede do governo fluminense, para tratar do dinheiro ilícito, e que houve cobrança nos contratos de grandes obras. Só a Carioca Engenharia comprovou o pagamento de mais de R$ 176 milhões em propina para o grupo. Ao todo, a polícia visou cumprir 38 mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 14 conduções coercitivas.







38.ª fase - Em 23 de fevereiro de 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Blackout - uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema: Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho. Os dois eram operadores financeiros ligados ao PMDB, e, manipularam o pagamento de 40 milhões de dólares de propinas durante dez anos. Segundo as investigações, entre os beneficiários, há senadores e políticos, além de diretores e gerentes da Petrobras. De acordo como o Ministério Público Federal, os dois operadores faziam o intermediário entre quem queria pagar e quem queria receber propina envolvendo contratos com a estatal. Para tanto, utilizavam contas na Suíça e nas Bahamas. Os irmãos atuavam principalmente na Área Internacional da Petrobras, mas em um dado momento, passaram a solicitar propina para o PMDB na diretoria de Abastecimento, setor de atuação do Partido Progressista, e na diretoria de Serviços, que era área de atuação do Partido dos Trabalhadores(PT). Os mandados protocolados pela força-tarefa tiveram como base principal os depoimentos de colaborações premiadas, reforçados pela apresentação de informações documentais, além de provas levantadas por intermédio de cooperação jurídica internacional. Expediram-se 15 mandados de busca e apreensão.





39.ª fase — Em 28 de março de 2017, a PF deflagrou a Operação Paralelo - cumprido mandados na cidade do Rio de Janeiro: um de prisão preventiva e outros cinco de busca e apreensão.Um dos investigados, preso em Boa Vista - RR, foi Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo Diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras, que sucedeu o também preso Pedro Barusco. Segundo a Polícia Federal, a investigação procurou apurar a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de vários investigados. A atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores, que é suspeita de ter realizado a movimentação de recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários e executivos da Petrobras. Ela ainda teve como objetivo apurar a responsabilidade criminal do ex-executivo da Petrobras, apontado como o beneficiário de diversos pagamentos em contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras que contrataram com a empresa. As ordens judiciais foram expedidas pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, ou seja, pelo juiz federal Sérgio Moro. Determinou-se a prisão a partir das delações de um dos executivos da Oderebcht. A Polícia Federal identificou remessa de dinheiro ilícito de contas na Suíça para contas na China e Bahamas a partir de abril de 2014, após a deflagração da operação Lava Jato.







Depoimento de João Carlos Ferraz à Lava Jato
Parte 1

Publicado em 31 de mar de 2017

Vídeo Censurado porém pode ser ouvido no link abaixo






Depoimento de João Carlos Ferraz à Lava Jato
Parte 2

Publicado em 31 de mar de 2017
Vídeo Censurado porém pode ser ouvido no link abaixo  




Censurado porém pode ser ouvido no link a seguir:



40.ª fase — Em de 4 de maio 2017, a PF deflagrou a Operação Asfixia em Belo Horizonte - MG investigação que identificou recebimento de cem milhões de reais em propinas por ex-gerentes da Petrobras. A operação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. A Polícia Federal prendeu quatro suspeitos e cumpriu os mandados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Os presos são Marcio de Almeida Ferreira, Marivaldo do Rozário Escalfoni, Paulo Roberto Gomes Fernandes e Maurício de Oliveira Guedes, da área de Gás e Energia da Petrobras, suspeitos de receberem mais de cem milhões de reais em propinas de empreiteiras que eram contratadas pela estatal, além de serem os operadores financeiros que utilizaram empresas de fachada para intermediar a propina. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-gerente o da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, tinha 48 milhões de reais em contas nas Bahamas, e, no final de 2016 usou a lei de repatriação de recursos, para legalizar valores obtidos por corrupção. O nome da operação foi uma referência à tentativa de cessar as fraudes e o desvio de recursos públicos em áreas da estatal destinadas à produção, distribuição e comercialização de gás combustível.




Coletiva da PF - Operação Asfixia - 
40a. fase da Operação Lava jato


Transmitido ao vivo em 4 de mai de 2017





Finalizo  transcrição da  matéria em maio 2.017

Nenhum comentário: