Big Bang e o Universo em expansão
A evolução ocorre concomitante e paulatinamente ao
longo do tempo, no macro e micro cosmos.
Composição do Universo
Períodos da Expansão do Universo
a partir do Big Bang
Representações do buraco negro
Buraco Negro
Matéria Escura
Energia Escura
Onde
Energia = Massa . Velocidade da Luz ao quadrado.
Sendo
Energia medida em Jaule = Massa medida em Kg .Velocidade da luz ao quadrado que é 299.792.458 m/s
Proponho, num esquema hipotético:
Cósmica Poeira
|
....e aí?!
Que Tal um Universo
cíclico e com forma toroidal ?
Interação da Bipolaridade Magnética
Por convenção internacional, onde a energia entra chama-se Norte e onde a energia sai entra chama-se Sul.
Solenoide na Física
Uma bobina cilíndrica de fio condutor enrolado segundo espiras iguais, uma ao lado da outra igualmente espaçadas, cujo diâmetro é menor quando comparado ao seu comprimento, é designada Solenoide ou bobina longa.
Como podemos observar na simulação que desenha as linhas do campo magnético, estas são paralelas ao eixo no interior do Solenoide. Porém fora do solenoide as linhas de campo divergem.
O campo magnético do solenoide tem simetria cilíndrica, e na posição Z ocupa o anel Toroide, que pode muito bem, ser o universo.
Na figura ao lado com muita atenção poderemos visualizar o Campo Magnético do solenoide de simetria cilíndrica que se encontra dentro do anel toroide.
Similariedade do
Solenoide em Biologia
A histoma H1 que é uma das principais proteínas presentes no nucleossomos, possui importante papel na regulação dos genes, sendo encontradas no núcleo de células eucarióticas, que são células ainda com o material genético disperso no citoplasma,pois ainda não possuem carioteca que envolve o núcleo celular em região específica, por esse motivo o H1 força a material genético a outro tipo de compactação em estruturas secundárias helicoides denominadas solenoides. O solenoide corresponde à compactação de 6 a 7 nucleossomos. Essa nova fibra é a unidade fundamental da organização da cromatina, sendo capaz de condensar aproximadamente 1200 bases de DNA.
Entender a vida, a existência, e, ações dentro de parâmetros Multidimensionais, onde "a simplicidade é o último grau de sofisticação".
Religiosidade
Entenda-se como:
- Religiosidade a aceitação livre e individual de dogmas.
- Dogma é " O fato " que fundamenta determinada ação e suas finalidades, fato este, absolutamente incontestável.
- Fé, Vontade ou intencionalidade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de um fato e tendo como base o Dogma que rege o fato, podemos deseja-lo ou rejeita-lo, porém, nunca ambos ao mesmo tempo.
Alegoria da Fé
L.S.Carmona - 1752/53
O véu simboliza a impossibilidade de conhecer
diretamente as evidências dos dogmas, por isso, ou os aceitamos ou não aceitamos. A Fé consiste na aceitação incondicional do dogma ser verdadeiro, já que é impossível prová-lo.
Se Deus não existe, nada se perde por acreditar nele, mas se Deus existe, perde-se tudo por não se acreditar.
Blaise Pascal
Blaise Pascal
Sincronicidade
Insight
A sincronicidade é diferente da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, e sim, num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativas. Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, que pode surgir espontaneamente sem nenhum raciocínio lógico.
Esse tipo de compreensão Carl Gustav Jung dava o nome de "insight".
Insight pode ser um fenômeno sincronístico, assim como muitas descobertas científicas, que de acordo com dados históricos, ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo, sem que os cientistas tivessem qualquer contacto.
Deus ?!
Unipresente!
unipotente!
princípio!
meio!
fim!
Ele está na multidimensionalidade interativa da evolução cósmica, que desfaz a inércia primordial permitindo, que tudo se combine e descombine, e, se recombine onde nada se perde, tudo se transforma!
princípio
meio
fim
unipotente
multipresente sempre!
Cosmos
Tudo unido, tudo interagido, tudo Dinâmico
Posto ser infinito ... já que é cíclico
ou será?
Posto ser cíclico já que é infinito ...
Sem limites! Infinitamente sem fronteiras ...
... Cosmos.
Universos paralelos, além dos multidimensionais ...
... Multi universos !!!
... a Ciência à contraponto de uma mesma moeda busca provas...
Terra o único em todo o Universo?
O planeta em que vivemos, com a vida da forma que conhecemos seria único do Cosmos?
O choque com um cometa como o halley por exemplo, pode ter trazido para a terra elementos essenciais para o desenvolvimento da vida, mas nosso planeta só é como conhecemos, em virtude de características locais, e ambientais do nosso sistema solar, que proporcionam condições para manutenção da vida como a conhecemos.
Que condições são estas?
Sabemos que não são só as respostas,
mas principalmente as perguntas
movem a ânsia do conhecimento.
Quem somos?
- Somos todos sem exceção seres estelares, já que somos constituídos de materiais estelares cálcio, ferro, zinco, hidrogênio, oxigênio...
Como somos?
De onde viemos?
Para onde vamos?
- A vida é temporal, o corpo se decompõem, a matéria se desintegra ao mesmo tempo que integra e se recicla com e como o universo, tudo junto e misturado, cada um a seu tempo.
Onde estamos?
... Blá Blá Blá ...
... se perguntas milenares decorrentes estão gradualmente sendo respondidas, ocorre conhecer ou mesmo relembrar como tudo isso acontece ...
GRANDEZA ou Quantidade - é um conceito usado em várias áreas, em Física descreve qualitativa e quantitativamente as relações entre as propriedades apresentadas no estudo da natureza, no seu sentido mais amplo.
As grandezas fundamentais são as que não dependem de outras grandezas para serem definidas, estas em física são apenas sete:
- massa
- comprimento
- tempo
- intensidade de corrente elétrica
- intensidade luminosa
- temperatura termodinâmica
- quantidade de matéria.
Sistema Internacional de
Unidades de Medidas (SI)
das grandezas fundamentais
GRANDEZA
|
NOME DA UNIDADE
|
SÍMBOLO
|
massa
|
quilograma
|
Kg
|
comprimento
|
metro
|
m
|
tempo
|
segundo
|
s
|
corrente elétrica
|
ampére
|
A
|
temperatura
termodinâmica |
Kelvin
|
K
|
Quantidade de matéria
|
Mol
|
mol
|
Intensidade Luminosa | Candela | cd |
Matéria - A concepção moderna de matéria foi refinada várias vezes, a medida que o conhecimento de sua composição se foi ampliando.
O mundo Quântico
O mundo das partículas subatômicas
A Física de Partículas faz parte da física moderna estudada na Mecânica Quântica.
Todo nosso mundo visível se fundamenta nesse nível invisível das partículas elementares.
Podemos chamar de partículas elementares toda porção indivisível da matéria, como elétrons, prótons nêutrons.
Podemos chamar de partículas elementares toda porção indivisível da matéria, como elétrons, prótons nêutrons.
Com toda a tecnologia atual, quando os físicos começaram a usar os aceleradores de partículas nos anos 50 e 60, descobriram centenas de partículas menores do que as três bem conhecidas partículas subatômicas: prótons, nêutrons e elétrons. À medida em que aceleradores maiores eram construídos (aceleradores que podiam fornecer feixes com energias mais altas), mais partículas iam sendo descobertas. A maioria destas partículas existem por apenas frações (menos de um bilionésimo) de segundo, e algumas delas combinam-se para formar partículas compostas mais estáveis. Algumas partículas estão envolvidas nas forças, que mantêm o núcleo do átomo unido, e, outras não.
Denominação das Partículas Subatômicas
Férmions Bóson Hádrons
Quem são e como Interagem
Imagem da estrutura orbital
de um átomo de hidrogênio
tirada com um novo microscópio quântico.
APS/Alan Stonebraler
INÉRCIA - é a resistência que todos os corpos materiais possuem para a modificação de seu estado de movimento, ou, da ausência de movimento.
Exemplo:
Como o pião gira em cima de um ponto minúsculo, ele experimenta uma quantidade mínima de atrito com a superfície abaixo dele, e assim continua girando por um tempo deliciosamente longo.
FORÇA - É uma grandeza que tem a capacidade de vencer a inércia.
Qualquer agente externo que modifica o movimento de um corpo livre, modificando-lhe a velocidade ou direção
ou uma tensão / estresse mecânico capaz de deformar a matéria num corpo fixo.
Exemplos:
força da gravidade
Depois de um determinado tempo que o pião está girando, nota-se que há uma inclinação em relação ao eixo de rotação vertical, agora temostorque, o peso não é mais coincidente com o eixo de rotação vertical, ele possui distancia (raio), com isso um torque (força) é produzido pelo peso. O pião descreve além do movimento de rotação ao redor de seu eixo, outro movimento de rotação chamado movimento de precessão, no qual o seu eixo descreve uma superfície cônica com vértice no ponto de apoio.
Em um esforço para conservar seu momento angular total, o pião faz o movimento de precessão mais rápido quanto mais lendo gira, o que explica porque normalmente os piões dão um solavanco "para fora", quando o atrito para seu giro.
Entes e Sistemas em interação trocam energia e momento, mas o fazem de maneira que ambas as grandezas sempre obedeçam as respectivas leis da conservação.
LEI DA CONSERVAÇÃO em qualquer
sistema físico ou químico, nunca se cria nem
se elimina matéria, apenas é possível transforma-la de uma forma em outra, portanto não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada, na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. logo na natureza tudo provém de matéria.
TRABALHO é a medida da energia mecânica transferida de um sistema ou ente a outro, quando da aplicação de uma força ao longo de um deslocamento.
CALOR é a medida da energia térmica transferida de um sistema ou ente a outro, ou entre partes do mesmo sistema, exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles.
Grandezas ou Quantidades Físicas
Grandezas Físicas Escalares:
Um dado é suficiente para a descrição completa da grandeza ou quantidade escalar.
Grandezas Físicas Vetoriais:
O vetor é plenamente determinado quando sabemos três dados: direção, intensidade e sentido.
Exemplos: força, deslocamento, velocidade, aceleração, posição.
Vetor- Vector é uma ferramenta que desempenham um papel importante e, na física, define a velocidade e a aceleração de um objeto, relacionando as forças que agem sobre tal objeto, que são descritas por vetores.
Grandezas ou Quantidades Físicas
Escalares - Tensores de ordem zero
Vetores - Tensores de primeira ordem
Tensores - Tensores de segunda ordem
Grandezas Físicas Escalares:
Um dado é suficiente para a descrição completa da grandeza ou quantidade escalar.
Exemplos: temperatura, massa, densidade, tempo, corrente elétrica, comprimento, área, pressão.
Grandezas Físicas Vetoriais:
O vetor é plenamente determinado quando sabemos três dados: direção, intensidade e sentido.
Exemplos: força, deslocamento, velocidade, aceleração, posição.
É importante ressaltar, no entanto que os componentes de um vetor físico dependem do sistema de coordenadas usado para descrevê -lo, e há vários sistemas de coordenadas.
Outros objetos usados para descrever quantidades físicas são os pseudo-vetores e tensores.
Vetor- Vector é uma ferramenta que desempenham um papel importante e, na física, define a velocidade e a aceleração de um objeto, relacionando as forças que agem sobre tal objeto, que são descritas por vetores.
representação gráfica de vetor
Um vetor pode ser representado por qualquer segmento de reta orientado que possua mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido do objeto que está sendo estudado.
Se o segmento (segmento de reta orientada do ponto A para o ponto B) for um representante do vetor x então podemos dizer que o vetor x é igual ao vetor
Os vetores têm aplicação em várias áreas do conhecimento, tanto técnico quanto científico, por exemplo na física, engenharia, economia, matemática entre outros. Os vetores são componentes dos quais se constrói o Cálculo Vetorial.
As Coordenadas Cartesianas fornecem uma maneira sistemática de descrever e operar vetores.
A ideia para este sistema foi desenvolvido em 1637 em duas obras de René Descartes,
"Discurso sobre o método" onde ele apresenta a idéia de especificar a posição de um ponto ou objeto numa superfície, usando dois eixos( Y e X ) que se intersectam, e, na Obra "Géométrie" ele desenvolve o conceito.
Abaixo temos o eixo Z que representa 3D
Sistema de Referência
O sistema de referência consiste em um Ponto de
origem
direção
sentido
isto pode ser obtido de diversas formas, porém o sistema de coordenadas cartesianas é o mais próximo do mundo real, ele nos permite observar as formas da maneira mais aproximada possível do nosso modo de ver o universo.
Exemplo: Passado e Futuro
- Algumas vezes dizemos que , se A é causa de B, então A deve ser anterior a B em qualquer sistema de referência, e isso está de acordo com a nossa concepção intuitiva de causa.
- Porém, também aceitamos que, se A é causa de B, então alguma coisa deve ter partido de A e chegado em B, e essa coisa não pode ter trafegado a uma velocidade maior do que a da luz no vácuo.
- Considere agora o seguinte gráfico (dito cone de luz em duas dimensões).
Temos abaixo:
No ponto 0 temos um evento ocorrendo aqui e agora, ou pode ser o local onde estou agora.
As retas x=ct x= -ct dividindo o plano em duas regiões.A área Colorida acima de 0 representando meu futuro potencial, ou seja, os eventos (pontos do plano) que eu posso alcançar se me mover na direção certa, mas sempre com velocidade menor que a luz no vácuo.
A área colorida abaixo de 0 representa o meu
passado, ou seja, a coleção de todos os eventos que podem ter me influenciado a uma velocidade menor que a da luz no vácuo.
O restante do plano representa eventos que eu não posso alcançar e que não podem me influenciar no momento.
A linha mais forte representa minha linha de mundo , a trajetória que eu segui até aqui e que vou seguir no futuro (que pode mudar).
Agora suponhamos que:
Há uma estrela, digamos a 10 anos luz daqui. Claro que eu não posso influenciar qualquer coisa nessa estrela em menos de 10 anos, da mesma forma que nada que tenha ocorrido
na estrela a menos de 10 anos pode me influenciar agora.
Mas se a estrela fosse o Sol que explodisse, como ele está 8,2 minutos luz da terra que equivale a uma distância de 149.600.000 km significa que após 8,2 minutos que é o tempo que a luz demora para percorrer a distancia entre o Sol e a Terra isso poderia me afetar aquí agora alterando a minha linha de mundo.
Como nosso cérebro se comporta ao longo dos tempos e conhecimentos...
Século III A.C
Athenas
Século XXI D.C
alguns questionamentos...
alguns questionamentos...
Michelangelo di Lodovico Buonarroti
Simoni
1475-1564
Composição com detalhes do afresco de Michelangelo
da Obra "Criação de Adão"
Nesta feliz composição, pode-se perfeitamente não confundir criação com criador, já que um é efeito e outro é causa, um é obra outro é autor, um está contido e outro contém, não podemos negar que a obra contém o criador da mesma forma pura e simples que o criador contém a obra.
YIN YANG
é um princípio da filosofia chinesa, onde yin e yang são duas energias opostas.
Yin significa escuridão sendo representada pelo lado pintado de preto, uma luz muito fraca.
Yang é a claridade a luz que é uma energia luminosa e se representa de maneira muito intensa. Segundo os chineses, o mundo é composto por forças opostas e, achar o equilíbrio entre elas é essencial.
YIN YANG
é um princípio da filosofia chinesa, onde yin e yang são duas energias opostas.
Yin significa escuridão sendo representada pelo lado pintado de preto, uma luz muito fraca.
Yang é a claridade a luz que é uma energia luminosa e se representa de maneira muito intensa. Segundo os chineses, o mundo é composto por forças opostas e, achar o equilíbrio entre elas é essencial.
Século XVI
René Descartes
1596-1650
54 anos - França
Princípios da Filosofia Cartesiana
... "Axioma VII - Toda e qualquer coisa, e toda e qualquer perfeição atualmente existente de qualquer coisa, não pode ter o nada como causa de sua existência.
Fica claro então, que qualquer coisa ou o nada, possa existir como causa de sua própria existência.
Axioma VIII - O que há de realidade e perfeição em qualquer coisa, está formal e eminentemente em sua causa primeira e adequadamente.
- Por formal, entenda-se que a causa contém toda a realidade do efeito com igual perfeição."
- Por eminentemente, entenda-se que a causa contém toda a realidade do efeito, com mais perfeição, que o próprio efeito.
Século XVI
Baruch de Espinosa
1632 - 1677
(44 anos)
Holanda
Pensamentos Metafísicos
Os Pensadores Vol.XVII
Abril cultural -Victor Civita
Transcritos em trechos de tradução e notas de Marilena de Souza Chauí Berlink
Os Pensamentos Metafísicos são um apêndice aos Princípios da Filosofia Cartesiana, curso que Espinosa ministrou a um aluno particular e que publicou por insistência de Lodewijk Meijer.
Os Princípios de Descartes são uma exposição das principais teses da metafísica e da física cartesianas; os Princípios da Filosofia Cartesiana de Espinosa são uma demonstração e não apenas uma exposição das mesmas teses, mas numa ordem tal que o conteúdo cartesiano é modificado pelo espinosano (nota do tradutor).
O axioma VIII está de forma intrínsica ligado ao axioma VII, pois seria um absurdo supor que nada ou menos do que nada, que está no efeito esteja na causa, pois o nada ou menos do que nada da causa, seria o nada ou menos que nada do efeito.
"Parte I"
Ente e suas afecções
Ente e suas afecções
Aqui demonstra-se que a lógica e a filosofia comumente admitidas, servem somente para exercitar e fortificar a memória, para que possa reter as coisas percebidas pelos sentidos casualmente, sem ordem nem encadeamento, mas não servem para o exercício do intelecto.
Capítulo I
Definição de Ente
Definição de Ente
cuja essência não envolve necessariamente a sua existência, apenas possivelmente
"O Ente cuja essência não necessariamente envolve a sua existência, apenas possivelmente, divide-se expressamente em Substância e em Modo, nunca em Substância e Acidente.
- Quando digo que um triângulo é movido. O movimento não é um Modo do triângulo, mas é Modo do corpo que é movido.
O movimento é um Acidente em relação ao triângulo, mas com respeito ao corpo é um Ente Real ou um Modo, por que o movimento não pode ser concebido sem o corpo, mas o movimento pode ser concebido sem o triângulo.
- Acidente é um modo de pensar, que denota apenas um aspecto.
- Quando digo que um triângulo é movido. O movimento não é um Modo do triângulo, mas é Modo do corpo que é movido.
O movimento é um Acidente em relação ao triângulo, mas com respeito ao corpo é um Ente Real ou um Modo, por que o movimento não pode ser concebido sem o corpo, mas o movimento pode ser concebido sem o triângulo.
Definição de Ente Verbal
Ente Verbal é entendido como aquilo cuja natureza envolve uma contradição aberta, pois não estando no intelecto nem na imaginação, só pode ser expressa por palavras.
Por exemplo, um círculo-quadrado pode ser expresso por nós em palavras, mas não pode ser imaginado de modo algum, e muito menos ser compreendido por nós.
Por exemplo, um círculo-quadrado pode ser expresso por nós em palavras, mas não pode ser imaginado de modo algum, e muito menos ser compreendido por nós.
Quimera
Definição de Não Ente ou Modo de Pensar
"Eu sou, só pode ser a primeira verdade conhecida
na medida em que pensamos".
Alegoria do não ente ou Modo de Pensar Original se encontra no Museu Rodin - Paris
Escultura em bronze apresentada em 1904
do francês Auguste Rodin
1840 - 1917 França
Entendemos por Não Ente ou Modo de Pensar, todas as afecções do pensamento, tais como o intelecto, a alegria, a imaginação, etc.
Conhecemos por Não Ente ou Modo de Pensar tudo aquilo que, por meio de uma percepção clara e distinta, reconhecemos que por sua natureza não envolve a sua existência, é só pensamento.
Não Ente ou Modo de Pensar de maneira que as coisas conhecidas sejam mais facilmente retidas, explicadas ou imaginadas, denominamos Razão.
Razão- nada mais é que apenas um Modo
de Pensar servindo para que as coisas conhecidas sejam mais facilmente retidas, explicadas ou imaginadas.
Fictício - por sua natureza exclui uma percepção clara e distinta, visto que um homem, partindo apenas de sua liberdade, ajunta aquilo que quer ou separa aquilo que quer separar, não sem saber como no falso, mas deliberada e cientemente.
"Sobre um carro purpúreo, atrelado a dois fogosos cavalos Lampo e Faetonte, a bela Aurora transita agilmente pelo céu, espargindo as luzes e as cores que embelezam a vida dos homens e anunciam a chegada do Sol".
imagem de Mitologia - Abril Cultural
Afresco de
Giovanni Francesco Barbieri,
Afresco de
Giovanni Francesco Barbieri,
mais conhecido como Guercino ou Il Guercino
Emilia - Romanha
Itália
Há certos modos de pensar, que servem para que as coisas sejam retidas mais firme e facilmente, ou, para trazê-las de volta à mente quando queremos, ou para mantê-las presentes na mente, é o que pode ser constatado por aqueles que usam aquela regra bem conhecida da memória: certamente para reter e imprimir na memória uma coisa novíssima recorremos a uma outra que já nos é familiar e que concorda com a primeira realmente ou apenas pelo nome. Foi de um modo semelhante que os filósofos reduziram todas as coisas naturais a certas classes que denominaram gênero, espécie, etc., e a que recorrem toda vez que algo novo lhes aparece.
Quais os modos de pensar por cujo intermédio explicamos as coisas.
Também temos modos de pensar que servem para que as coisas sejam explicadas, determinando-as evidentemente por comparação com uma outra. Os modos de pensar que usamos para esse efeito denominam-se tempo, número, medida, e talvez haja outros. Destes, o tempo serve para a explicação da duração, o número, para a explicação das quantidades discretas e a medida para a quantidade contínua.
Quais os modos de pensar por cujo intermédio imaginamos as coisas.
Como todas as vezes que conhecemos uma coisa estamos acostumados a figurá-la também com alguma imagem em nossa fantasia, pode acontecer que imaginemos positivamente não-entes como se fossem entes.
Com efeito, a mente humana tomada em si mesma como sendo uma coisa pensante não tem uma potência maior para afirmar do que para negar.
Como imaginar, nada mais é do que sentirmos os vestígios deixados no cérebro excitado nos sentidos pelo objeto, tal sensação só pode ser uma afirmação confusa. Disso decorre que imaginemos como entes todos aquele modos que a mente emprega para negar, tais como cegueira, extremidade ou fim, término, treva, etc.
Capítulo II
O que é o Ser da essência,
o Ser da existência, o Ser da ideia
e o Ser da potência
Para que se perceba claramente o que entendemos por esses quatro seres, é necessário apenas que coloquemos ante nossos olhos, aquilo que dissemos a respeito da substância incriada.
- As criaturas estão em Deus eminentemente, ou seja, a causa com mais perfeição que o próprio efeito.
- Deus contém eminentemente com mais perfeição, aquilo que é encontrado formalmente, nas criaturas, isto é, Deus tem atributos tais, que todas as coisas criadas estão contidas nele da maneira mais eminente e perfeita conforme axioma VIII dos Princípios da Filosofia Cartesiana.
Por exemplo: "concebemos claramente a extensão sem nenhuma existência" (axioma 7) "e assim como por si não tem nenhuma força para existir, demonstramos que foi criada por Deus. E porque deve haver na causa pelo menos tanta perfeição quanto no efeito, segue-se que todas as perfeições da extensão se encontram em Deus. Mas, porque em seguida vimos que a coisa extensa é divisível por natureza, isto é, contém uma imperfeição, não podemos por isso atribuir a Deus e temos que reconhecer que, encontra-se em Deus algum atributo que contenha as perfeições da matéria mais excelente e que possa preencher o lugar ocupado pela matéria."
- Deus se conhece a si mesmo e a todas as coisas, isto é, também tem em si objetivamente todas elas.
- Deus é a causa de todas as coisas e opera apenas pela liberdade absoluta de sua vontade."
Do que foi dito acima, vê-se claramente que podemos entender por esses quatro seres o seguinte:
- O Ser da Essência é a maneira pela qual as coisas criadas estão compreendidas, contidas nos atributos de Deus.
Exemplo:
Bergamota é o nome dado no Rio Grande do Sul à fruta tangerina. Seu óleo essencial, que podemos percebê-lo nos dedos ao dobrarmos a casca da tangerina é conhecido como Essência de Bergamota, que por sua textura límpida e pura, e agregar a outros aromas um leve frescor cítrico, é muito utilizado na produção de diversos perfumes. No nosso exemplo, o aroma do óleo essencial da bergamota é um dos atrativos químicos, utilizados pela planta, com finalidade objetiva da manutenção de sua existência, já que o fruto é a proteção da semente, enquanto esta ainda não está apta à germinação de novo indivíduo.
- O Ser da Ideia se diz enquanto todas as coisas estão objetivamente e não aleatoriamente contidas na ideia de Deus.
Seres da natureza com olfato aguçado, quando em busca de alimento, auxiliam de maneira extraordinária a polinização de inúmeras plantas, mantendo assim o equilíbrio das espécies.
- O Ser da Potência se diz com respeito à potência de Deus pela qual pôde, na liberdade absoluta de sua vontade, criar tudo o que ainda não existia."
Na contingência da necessidade de energia limpa e resultados não predatórios ao meio ambiente, vemos na foto, a incrível capacidade humana de utilizar seu conhecimento e liberdade absoluta de sua vontade, para criar uma forma de utilizar a energia eólica, para as inúmeras necessidades da sociedade atual. Porém para termos uma ideia melhor de como poderíamos entender o Ser da Potência (da capacidade de), reflitamos no fato de embora conhecermos, e, sabermos de várias formas usufruir dos benefícios dos ventos, está infinitamente distante de nós, a possibilidade de controlá-lo.
- O Ser da Existência é a própria essência das coisas fora de Deus e considerada em si mesma e atribuída às coisas depois que foram criadas por Deus.
A essência cítrica do perfume, na realidade é o próprio aroma da tangerina fora da fruta, e, atribuído ao perfume, depois de extraído da tangerina.
Esses quatro seres só se distinguem um dos outros nas criaturas, mas nunca em Deus, pois não concebemos que Deus por exemplo esteja em Potência em alguma coisa e em Ideia em outra coisa.
Capítulo III
Uma coisa é dita necessária e impossível de dois modos:
- "Com relação à essência, vimos que Deus é necessário, pois sua essência não pode ser concebida sem a existência", pois seria uma quimera.
- "Com relação a causa, as coisas, por exemplo, as coisas materiais, podem ser ditas necessárias ou impossíveis, pois, se considerarmos apenas sua essência, podemos concebê-la clara e distintamente sem a existência, por isso não podem existir pela força e necessidade de sua essência, mas pela força de sua causa. Isto é, Deus criador de todas as coisas. Assim, se estiver no decreto divino que uma certa coisa exista, existirá necessariamente, e sem isto, será impossível que exista. Pois é manifesto por si que é impossível que exista aquilo que não tem nenhuma causa interna ou externa para existir."Quando afirmamos que uma coisa pode ser necessária e impossível em relação a sua causa, estamos na verdade afirmando que nem pela força de sua essência, o que entendo por causa interna, nem pela força do decreto divino, o que entendo por causa externa e única de todas as coisas, essa coisa não possa existir, donde decorre que não existe uma coisa necessária e impossível em relação a causa.
..."As coisas criadas dependem de Deus quanto à essência e quanto à existência"
"Deve-se notar também, que não apenas a existência das coisas criadas, mas também" "a essência e a natureza delas, dependem exclusivamente do decreto de Deus. Decorre claramente daí, que as coisas criadas não têm por sí mesmas nenhuma necessidade, visto que por si mesmas não têm essência alguma, nem existem por si mesmas.
A necessidade pela causa que está nas coisas criadas, refere-se à essência e à existência, mas em Deus ambas não se distinguem."
"Enfim, deve-se notar que essa necessidade, que está nas coisas criadas pela força de sua causa, é relativa à essência ou à existência delas, pois nas coisas criadas ambas se distinguem.
- A essência depende das leis eternas da Natureza.
- A existência, da série e ordem das causas.
Em Deus, cuja essência não se distingue da existência, também a necessidade da essência não se distingue da necessidade da existência, donde decorre que":
"se concebessemos toda a ordem da Natureza, descobriríamos que muitas coisas cuja natureza percebemos clara e distintamente, isto é, cuja essência é necessariamente tal, que não podem existir de maneira alguma, pois notaremos que é impossível que tais coisas existam na Natureza" assim "como sabemos neste momento ser impossível, que um grande elefante caiba no buraco da agulha, embora percebamos claramente a natureza de um e de outro. Donde decorre que a existência dessas coisas seria apenas uma quimera que não "podíamos imaginar nem entender anterior ao conhecimento da primeira lei de Newton onde ele leva em consideração o atrito que seria a força que age sobre a inércia.."
..."O que é possível; o que é contingente."
"Uma coisa é tida possível, quando conhecemos sua causa eficiente, mas ignoramos se tal causa é determinada. Donde podemos considerar a própria causa como possível, mas não como necessária ou como impossível."
"Diremos que uma coisa é contingente, quando a tomamos em sua essência simplesmente, sem considerar a causa, isto é, nós a consideramos, por assim dizer, como uma espécie de intermediário entre Deus e uma quimera, pois, com efeito, no que se refere à essência, não encontramos nela nenhuma necessidade para existir como na essência divina, e no que se refere à existência, nenhuma contradição ou impossibilidade como na quimera. Se se quiser chamar possível o que eu chamo contingente, e contingente o que chamo de possível, não contradirei, pois não costumo discutir sobre palavras. Bastará que nos concedam que ambos são apenas defeitos de nossa percepção e não são algo real."
"Capítulo IV"
Sobre a duração e o tempo da divisão do ente em ente cuja essência envolve a existência, e do ente, cuja essência não envolve nem mesmo a existência possível, origina-se a distinção entre eternidade e duração. O que é eternidade." "Aqui diremos apenas, que ela é o atributo sob o qual, concebemos a existência infinita de Deus." Existência esta que ultrapassa a origem do tempo como conhecemos.
"O que é Duração
A duração é o atributo sob o qual, concebemos a existência das coisas criadas enquanto perseveram em sua atualidade. Disso decorrem claramente, que entre a duração e a existência total de uma coisa", "há apenas uma distinção de Razão. Quanto mais se subtrai a duração de uma coisa, tanto mais se subtrai, necessariamente, sua existência." o inverso também é verdadeiro. "Para determinar a duração, nós a comparamos com a duração daquelas coisas que possuem um movimento certo e determinado. Esta comparação chama-se tempo.
O que é Tempo
Assim, o tempo não é uma afecção das coisas, mas apenas um modo de pensar, ou, já dissemos, um ente de razão. Com efeito, é um modo de pensar que serve para explicar a duração. Deve-se notar aqui" "que duração é concebida como maior ou menor, como composta de partes e que é um atributo da existência e não da essência."
Escala de tempo geológico
Escala do Tempo Geológico representa o tempo, a partir do presente, fazendo uma retrospectiva até a formação da Terra.
A versão aqui apresentada, baseia-se na edição de 2004 do Quadro Oficial Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas (ICS).
A versão aqui apresentada, baseia-se na edição de 2004 do Quadro Oficial Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas (ICS).
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