- 9.IMPÉRIO DO SOL
FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
- 9.8,7 Bilhões de Anos
Após o Big Bang ou seja 5 bilhões de anos atrás
O SOL E SEUS PLANETAS
Vadim Sadovski /Shutterstock
A formação e evolução do Sistema Solar iniciou-se há cerca de 4,568 bilhões de anos atrás com o colapso gravitacional de uma pequena parte de uma nuvem molecular.
A maior parte da massa colapsada ficou no centro, formando o Sol, enquanto que o resto achatou, devido à força gravitacional, tornando-se num disco protoplanetário, que mais tarde viria a formar os planetas, luas, asteroides e outros corpos menores do sistema solar.
Disco Proto Planetário
O Sistema Solar evoluiu bastante desde o momento da sua formação. Muitas das luas se formaram a partir de discos circulares de poeira e gás, à volta dos planetas parceiros, enquanto que outras se pensa terem-se formado de forma independente e, mais tarde foram capturadas por planetas.
Há ainda quem defenda a hipótese de que algumas luas, tal como a Lua da Terra se formaram a partir de um grande impacto. As colisões entre corpos têm sempre ocorrido até ao presente e foram fundamentais para a evolução do Sistema Solar.
As posições dos planetas foram várias vezes deslocadas, tendo estes mudado de lugar. Pensa-se agora que esta migração planetária seja responsável por grande parte da evolução inicial do Sistema Solar.
Daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, o Sol irá arrefecer e expandir-se até muitas vezes o seu diâmetro atual (tornando-se uma gigante vermelha), antes de perder para o espaço as suas camadas exteriores numa nebulosa planetária e de deixar para trás os restos estelares conhecidos por anã branca.
Num futuro muito distante, a passagem de estrelas por ação da gravidade, irá moldar a sequência de planetas em redor do Sol.
Alguns dos planetas serão destruídos, outros ejetados para o espaço interestelar. Finalmente, passados bilhões de anos, é provável que se encontre o Sol sem alguns dos corpos originais a orbitá-lo.
- 10. IMPÉRIO DO PLANETA TERRA
9 BILHÕES DE ANOS
APÓS O BIG BANG
OU SEJA
4,7 BILHÕES DE ANOS ATRÁS
PLANETA TERRA
A massa
incandescente inicial da formação
da Terra tinha uma temperatura a muito
elevada devido à energia liberada pelo intenso bombardeio da matéria e de energia radioativa. O nosso planeta nada
mais era que uma massa incandescente, onde os elementos químicos mais densos
afundaram e fazem parte da composição do núcleo e do manto enquanto os menos
densos como os silicatos formaram a
crosta .
Durante a sua formação da Terra, a atmosfera primitiva era formada de gases leves e facilmente
capturados da nebulosa solar primitiva
pelo intenso vento solar, com o resfriamento da Terra, a emissão de gás das
rochas e a intensa atividade vulcânica originou –se a proto-atmosfera terrestre.
Esta atmosfera primordial era muito diferente da atual e era basicamente
formada por metano (CH4), amônia (NH3), dióxido de carbono (CO2) e vapor de
água.
A 3,5
bilhões de anos , idade da rocha mais antiga encontrada na Terra, esta mistura foi gradualmente mudando para a
atmosfera atual. Hoje na atmosfera predomina nitrogênio (N) e oxigênio (O2).
Esta mudança foi ocasionada principalmente pelas trocas químicas e ação da
fotossíntese.
A teoria
mais aceita sobre a origem dos oceanos, é que a emissão de gás das rochas na
formação do planeta, liberou gases suficientes para o surgimento de um efeito
estufa, parte destes gases era vapor d’água, que se condensava a partir de
certa altitude e voltava a cair sobre a superfície como chuva, no entanto o
calor extremo do solo ainda semi liquefeito fazia com que a água evaporasse
antes mesmo de tocá-lo. Este vapor voltava a condensar-se e se precipitava na
forma de verdadeiros dilúvios, este processo intermitente durou
aproximadamente 100 milhões de anos.
Neste período de tempo a constante precipitação e evaporação da água auxiliaram
o abaixamento da temperatura superficial. No momento em que a temperatura do
solo atingiu um ponto abaixo do ponto de ebulição da água esta pôde começar a
se acumular nos pontos mais baixos da superfície do globo vindo a formar o
primeiro grande oceano de nosso planeta.
Foi calculada para o Oceano Atlântico uma idade de 76 milhões de anos para a
crosta oceânica e no Pacífico, uma idade de 150 milhões de anos A rocha
constituinte da crosta continental mais antiga tem a idade de 3,5 bilhões de
anos o que dá indícios da existência de um sistema global de rejuvenescimento e destruição da crosta oceânica. Este processo
não existe para a crosta continental que estaria a salvo de um possível
processo de consumo devido à suas baixas densidades e estariam sempre à cima
das rochas oceânicas evitando as subducções.
ÉON PRÉ CAMBRIANO
O Supereon Pré Cambriano se estende desde a formação da Terra cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, até ao início do Éon Cambriano cerca de 541 à 1 Milhão de anos atrás.
SUPER ÉON PRÉ CAMBRIANO
4,6 Bilhões até a 1 Milhões de anos atrás
referente a 90% da história geológica da Terra
O Super Éon Pré Cambriano é a maior divisão do tempo geológico do Planeta Terra, corresponde ao conjunto dos éons Proterozoico, Arqueano e Hadeano e precede o Éon Faneozóico em que estamos atualmente.
- Formação de muitos minerais
- Formação dos oceanos
- Formação da Lua
- Início da vida na Terra
- Início do movimento das placas tectônicas
- Aparecimento das primeiras células
- Formação da camada atmosférica
- Formação da camada de Ozônio
- Oxigenação da Terra
- Aparecimento dos primeiros animais e vegetais
ÉON HADEANO
4,57 bilhões de anos atrás
Com o princípio do processo de formação dos planetas do Sistema Solar até aproximadamente 3,85 bilhões de anos, quando surgiram as primeiras rochas.
Via Planetary Hunters
O tempo geológico denominado Éon Hadeano deriva do grego hades, que significa “inferno”. Isso se deve ao fato de que no princípio de formação do planeta, a Terra era uma massa incandescente com rios de rochas, vulcões em erupções e grande quantidade de enxofre que marcam a primeira fase da Terra.
É um período de tempo que a formação do planeta Terra se confunde com a formação do Sistema Solar, é onde ocorrem um conjunto de modificações, que proporcionaram diversas características ao planeta Terra e inclusive a formação da Lua...
Crédito: Dana Berry/SwRI
... a formação dos oceanos....
Designua / Shutterstock.com (adaptado)
de muitos minerais,
de sua oxigenação - A fotossíntese das cianobactérias (algas azuis), expelindo oxigênio, surgiu entre as rochas há cerca de 3,5 bilhões de anos. Ainda que essencial para a vida como a conhecemos hoje, os cientistas definem o surgimento do processo de formação do oxigênio como uma das primeiras catástrofes ecológicos da Terra conhecida como Crise da Oxigenação, isso porque o oxigênio que era expelido pelas cianobactérias tornava a atmosfera terrestre venenosa para os micróbios anaeróbicos que evoluíram na ausência do oxigênio. O acúmulo de oxigênio oxidou o ferro nos oceanos e formou camadas de rochas enferrujadas, chamadas de formações de ferro bandado. Quando o ferro oceânico finalmente se esgotou, os níveis de oxigênio na atmosfera subitamente dispararam, isso ocorreu por volta de 2,4 bilhões de anos atrás.
da formação de algumas vidas multicelulares
3,5 BILHÕES DE ANOS
Estromatólitos
Austrália
Sitio no Gabão
Fósseis 12 cm
2,1 bilhões de anos
crédito da imagem CRNSR
reconstituição tridimensional
foto divulgação Revista Nature
e das placas tectônicas.
Pensa-se que até certo tempo da história da Terra, muito antes da formação dos atuais continentes, existiria uma grossa, pesada e quentíssima massa de nuvens envolvendo toda a Terra.
Dessa forma, os materiais que um dia viriam a constituir a hidrosfera do planeta, estariam sob a forma gasosa, nessa primeira atmosfera terrestre. Quando o arrefecimento da crosta atingiu uma temperatura critica, ainda que muito elevada, tornou-se impossível a manutenção de todos as materiais líquidos sob o estado gasoso. Então, enormes chuvas quentes, de grande poder de erosão, iniciaram o primeiro ciclo hidrológico da Terra.
Uma parte da água dessas precipitações voltava à atmosfera por intensa vaporação. O restante preencheu as depressões primárias da superfície do globo, vindo a formar o primeiro grande oceano do nosso planeta.
- 9,2 BILHÕES DE ANOS
após o Big Bang ou seja
4,5 bilhões de anos atrás
O Sistema Solar
adquiri a configuração orbital atual.
Em virtude do Sol e dos planetas terem origem da mesma matéria interestelar, possuem proporções relativamente iguais de deutério, hidrogênio, lítio, silício e ferro iguais nos planetas e no meio interestelar. Através de análise radioativa das rochas terrestres e da composição química atual do Sol confirma-se que tanto o Sol como a Terra idade similares.
ÉON ARQUEANO
3,85 Bilhões e 2,5 Bilhões de anos atrás
Os continentes do Arqueano eram constituídos de granitos gnaisses quartsofieldspáticos, que são rochas pouco densas e literalmente boiavam num oceano de magma que estavam se resfriando formando uma fina crosta.
O registro mais antigo de rocha é o Acasta gnaisse no Canadá, com 3,960 milhões de anos, e o mineral mais antigo é o zircão dentrífico
encontrado na Austrália com origem a mais de 4,100 milhões de anos.
Atmosfera da Terra
A maior parte dos átomos, que constituem a Terra e os seres vivos, já estavam presentes na sua forma atual, na nebulosa que formou o sistema solar, a partir de uma nuvem molecular. O restante é o resultado de decaimento radioativo, sendo a proporção entre ambos, usada na determinação da idade da Terra, através de Datação Radiométrica e Datação Radiográfica. A maior parte do hélio na crosta da Terra, é resultado da emissão alfa.
Há alguns átomos na Terra que não estão presentes desde o início, ou seja, não são primordiais nem são resultado de decaimento radioativo, por exemplo o Carbono-14 que é gerado continuamente, através dos raios cósmicos na atmosfera.
Alguns átomos são gerados de forma artificial, quer deliberadamente ou enquanto subprodutos de reatores ou explosões nucleares.
Entre os elementos transurânicos – aqueles com número atômico superior a 92 – só o neptúnio ocorre naturalmente na Terra.
Os elementos transurânicos têm períodos de vida radioativa, mais curtos do que a idade atual da Terra, pelo que algumas quantidades destes elementos,já decaíram por completo, à exceção de vestígios de plutônio-244.
Os depósitos naturais de plutônio e neptúnio são produzidos por captura de neutrões em minérios de urânio.
Reservas de Urânio
no mundo
Na atmosfera da Terra, existem pequenas quantidade de átomos independentes, que formam os gases nobres como o árgon e o néon.
Os restantes 99% de átomos na atmosfera, encontram-se ligados na forma de moléculas, entre as quais dióxido de carbono CO2 e oxigênio O2 e nitrogênio diatômicos N2.
Dióxido de Carbono
Oxigênio O2
Nitrogênio diatômicos N2
Na superfície terrestre, os átomos combinam-se entre si para formar vários compostos, por exemplo:
Água = H2O
Silicato
e óxidos
exemplo:Oxido de ferro.
Os átomos podem também unir-se para criar materiais mais complexos, como cristais e metais líquidos e sólidos.
Eon Arqueano
- 9.1 à 12.4 Bilhões de Anos
após o Big Bang
4.6 Bilhões a 2,5 bilhões
de Anos Atrás
É no Éon Arqueano
DE 4.500 A 4.000 Bilhões de Anos Atrás
que se formam a crosta terrestre
e os escudos cristalinos.
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Tectônicas de Placa
Parte I
Crosta ou Litosfera
A camada que reveste o planeta é sólida e pouco espessa, entre 5 e 70 km de profundidade. Nela estão as placas tectônicas, que formam os continentes e os leitos dos oceanos, formada por rochas sedimentares, magmáticas e; metamorficas.
Leito Oceânico do Atlântico Sul
Manto
Manto é a segunda camada da Terra localizada entre a Crosta e o núcleo terrestre com profundidade que vão de 39 km abaixo da crosta até 2.900 Km e temperaturas que chegam atingir 2.000 graus C nas regiões mais profundas.
É predominantemente composto por Silicatos de ferro e de magnésio, é a maior camada terrestre com 83% do volume e 67% da massa do Planeta.
Pedaços em estado sólido intercalados com uma pasta viscosa chamada magma, é do intenso calor que emana do manto e de seu movimento que nascem os terremotos.
Núcleo
É a camada interna da Terra com os maiores níveis de pressão e temperatura. Corresponde a cerca de 1/3 de toda a massa do Planeta, apresentando também as maiores temperaturas. e profundidades de vão de 2899 a 6370 Kms.É subdividido em Núcleo Externo e Núcleo Interno.
Núcleo Externo
É formado por uma liga metálica, que por causa das altíssimas temperaturas, está em estado líquido numa fluidez muito maior que a do manto, e em constante movimento e temperatura que se aproxima aos 3.000 graus celsius e numa extensão de 2.900 até 5.150 Km.
Núcleo Interno
É aproximadamente do tamanho da nossa lua.
O núcleo da Terra é composto por uma liga metálica maciça de Níquel e Ferro sendo que essa camada também é chamada de NIFE, que submetida a uma pressão de 3,5 milhões de vezes maior que a verificada na superfície do mar, se solidificou. Logo, temos um núcleo interno sólido e com temperatura semelhante a da superfície do sol na ordem de 5.000 graus celsius.
O campo magnético da Terra gira ligeiramente para Este, ele foi criado em oposição pela convecção do metal líquido e quente do núcleo externo da Terra que gira para Oeste num ritmo mais lento.
O núcleo interno da Terra que gira na direção Este mais rápido que a rotação do resto do planeta.
O Campo Magnético da Terra sofre ligeiras flutuações em cada década a taxa de rotação do núcleo interno , também parece flutuar numa taxa de rotação em escala de tempo semelhante em virtude de um afetar o outro.
Esta descoberta permitirá um maior conhecimento da dinâmica do planeta.
Escudos Cristalinos
São terrenos mais antigos da crosta terrestre, são formações do éon Pré Cambriano no Arqueano e no proterozoico, constituídos basicamente por rochas magmáticas e metamórficas, que são extensões resistentes, firmes, bastante desgastadas e geralmente associadas a ocorrência de minerais metálicos , tem origem em material sedimentar paleozoico. Nos maciços que se formam na era proterozoica, ocorrem as jazidas de minerais como ferro, ouro, manganês, prata cobre, alumínio, estanho.
Terrenos arqueológicos
Serra do Mar - Granito
Foto: Amanda Amaral
- 9,9 bilhões de anos
após Big Bang
Ainda numa atmosfera primitiva temos átomos de Metano, Hidrogênio, Nitrogênio, Amônia.
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